Wall Street encerra em alta graças a alívio da tensão sino-norte-americana

A bolsa nova-iorquina encerrou em alta, com os investidores encorajados pelas notícias na frente do conflito comercial sino-norte-americano.

Wall Street encerra em alta graças a alívio da tensão sino-norte-americana

A bolsa de Wall Street encerrou em alta na quarta-feira, com os investidores encorajados pelas notícias na frente do conflito comercial sino-norte-americano.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,64%, para os 24.527,27 pontos.

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq progrediu 0,95%, para as 7.098,31 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 0,54%, para as 2.651,07.

“Os investidores fizeram um ‘uf’ de alívio, porque se obteve alguma clareza sobre as diferentes estratégias que se desenvolvem atualmente na Casa Branca”, indicou Adam Sarhan, da 50 Park Investment.

O secretário do Comércio, Wilbur Ross, congratulou-se pela decisão da China de reduzir as tarifas alfandegárias sobre a viaturas fabricadas nos Estados Unidos da América, confirmando, assim, uma informação divulgada pela imprensa.

Em resultado, as ações da Ford subiram 1,17%, as da General Motors 2,85% e as da Fiat Chrysler 2,72%.

Um pouco antes, o Wall Street Journal tinha relatado que a China se preparava para abrir ainda mais o acesso da sua economia às empresas estrangeiras, o que provocou um movimento de euforia nos mercados.

Os investidores também reagiram à sentença de três anos de prisão pronunciada para Michael Cohen, antigo advogado do Presidente norte-americano, Donald Trump, pelo pagamento que fez a duas mulheres para que silenciassem alegadas relações com o multimilionário.

“Cohen vai para a prisão por três anos. O caso está fechado de momento. Isto dá oxigénio aos investidores”, estimou Sarhan.

A maior parte dos juristas parece, de momento, excluir uma acusação a Trump, por causa deste assunto, enquanto estiver na Casa Branca.

Acontecimento marcante na quarta-feira em Wall Street foi o início do serviço de música em linha do grupo tecnológico chinês Tencent, o Tencent Music. O grupo, que representa a segunda maior introdução em bolsa de uma empresa chinesa, valorizou 7,69%.

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A empresa beneficiou também do otimismo que envolve o confronto comercial entre a China e os EUA, que aproveitou às empresas chinesas cotadas em Nova Iorque, como a JD.com, que valorizou 4,69%, e a Baidu, que progrediu 1,64%

 

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