Em pleno julgamento, a poucos dias da próxima audiência em tribunal, as autoridades francesas encontraram vestígios de ADN da menina lusodescendente de nove anos, Maëlys, no sofá dos pais do homem que confessou ter matado a criança.

Maëlys de Araújo estava desaparecida desde agosto do ano passado. Depois de o homicida Nordahl Lelandais ter confessado o crime, o agora arguido revelou onde estavam os restos mortais da menor, no passado dia 14 de fevereiro. No entanto, a partir desse momento, o assassino remeteu-se ao silêncio, nunca tendo explicado o que o levou a matar a criança.

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As provas recolhidas do referido sofá pelas autoridades ainda terão de ser analisadas por uma equipa forense. Ainda não foi determinado se os vestígios de ADN descobertos foram deixados por Maëlys ou por terceiros que tiveram em contacto com o seu corpo.

Nos últimos dias, as autoridade têm vindo a  realizar várias perícias na casa dos pais de Nordahl Lelandais, onde o homicida também vivia. A garagem e um armazém da propriedade foram, em especial, passados a pente fino pela polícia.

O caso Maëlys

Passados mais de seis meses de investigação, o principal suspeito do desaparecimento da menina, Nordahl Lelandais confessou ter morto Maëlys «acidentalmente». Apesar se ter remetido ao silêncio após a revelação, o homicida ainda indicou onde escondeu o corpo da menor. Os restos mortais de Maëlys foram encontrados a dia 14 de fevereiro.

A menina desapareceu durante uma festa de casamento, em Pont-de-Beauvoisin, França.

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Nordahl Lelandais, um ex-militar de 34 anos, confessou também estar ligado ao desaparecimento de Arthur Noyer, um militar de 24 anos. Nordahl Lelandais terá sido a última pessoa a ter estado com o jovem. O suspeito deu boleia ao mesmo na madrugada de 12 de abril, após uma festa gay.

Parte do crânico de Arthur Noyer foi encontrado passados cinco meses, num mato em Montmelian, perto de Chambery.

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