Do mais antigo ao mais recente, 1350 automóveis Citroën  2CV estiveram entre 26 e 31 de julho. Foi o 22.º encontro mundial dos colecionadores, que, pela segunda vez, se realizou na Ericeira e em Mafra.

Inscreveram-se 1.350 veículos e 1.800 participantes, de 26 países. Israel, França, Estados Unidos da América, Noruega ou Nova Zelândia foram alguns dos países participantes. A informação é garantida por Rogério Soares, presidente da Associação 2CVPortugal2017, criada no seio dos seis clubes existentes em Portugal para organizar o evento. O Citroën 2CV mais antigo (1952) e o mais recente (1990) em todo o mundo são portugueses e integraram o evento.

“O País mais representado em número de carros foi a França, com mais de 500, seguindo-se Portugal”, adiantou o diretor do encontro

Os Citroën 2CV entraram no País e foram integrados numa Volta a Portugal. Uma competição em pistas de terra batida também decorreu. Estiveram envolvidos 36 concelhos, com meia centena de automóveis 2 Cavalos.

Cerca de 250 Citroën 2CV de todos os países representados circularam entre Ericeira e Mafra

Durante seis dias, o evento contou com um programa que incluiu provas de demonstração, corridas em pista e concursos de montagem e desmontagem. Houve feira de trocas, animação com vários DJ e grupos de música e danças tradicionais portuguesas. Em diversos locais da Ericeira e de Mafra.

Último Encontro Mundial dos Amigos 2CV tinha sido há 30 anos, em 1987, e era a sétima vez que os colecionadores de todo o Planeta se reuniam

Foi a segunda vez que Portugal recebeu o Encontro Mundial dos Amigos 2CV. O País tinha recebido em 1987 o sétimo encontro, também na Ericeira, onde participaram 987 veículos, a maioria dos quais oriundos da Alemanha. Portugal apresentou candidatura há quatro anos para organizar o evento. Em 2018, acontece na Croácia.

Passados 30 anos, o evento regressou à Ericeira, uma vez que “foi Mafra a Câmara que melhores condições de logística e de alojamento ofereceu” para a organização da prova, referiu Rogério Soares

Com o início da Segunda Guerra Mundial, a Citroën adiou de 1940 para 1948 o início da produção, que veio a terminar só a 27 de julho de 1990, na fábrica de Mangualde, em Portugal, país que comercializou também o último exemplar.

 

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