Escândalo Raríssimas: ministro nega conhecimento de gestão danosa
Em conferência de imprensa, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social negou que tenha tido conhecimento da gestão danosa da Raríssimas.
Em conferência de imprensa, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social negou que tenha tido conhecimento da gestão danosa da Raríssimas.
«Ao contrário do que tem vindo a ser afirmado por algumas pessoas e órgãos de comunicação, não é verdade que eu próprio ou os serviços do ministério tenham tido conhecimento destas denúncias de gestão danosa, nem em agosto, nem outubro», disse o ministro Vieira da Silva em conferência de imprensa.
O ministro do governo de António Costa confirmou também a notícia avançada pelo Público, da sua ligação à associação sem fins lucrativos. Vieira da Silva integrou a Assembleia geral da instituição entre 2013 e 2015, tendo abandonado o cargo aquando a entrada para o governo.
«Fui convidado para participar num órgão social não executivo, sem nenhuma contrapartida de natureza financeira, cargo esse
que abandonei quando assumi responsabilidades governativas. Foi uma decisão que tomei, um compromisso cívico, com uma instituição que julgo que desenvolvia uma actividade importante na area que temos vindo a falar», esclareceu Vieira da Silva.
Queixa anónima feita em novembro
A reportagem da TVI, emitida este sábado, 9 de dezembro, deu a conhecer ao país as alegadas irregularidades na Raríssimas, associação sem fins lucrativos que recebe fundos públicos.
Sabe-se hoje, 11 de dezembro, que o Ministério Público já tinha aberto uma investigação em novembro com base numa denúncia anónima. Ainda não há arguidos.
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