Estados Unidos fazem simulação de bombardeamento da península coreana
Quatro caças F-35B e dois bombardeiros B-1B dos Estados Unidos realizaram hoje a simulação de um bombardeamento sobre a Península da Coreia, na sequência do disparo, sexta-feira, de um míssil balístico de Pyongyang.
Quatro caças F-35B e dois bombardeiros B-1B dos Estados Unidos realizaram hoje a simulação de um bombardeamento sobre a Península da Coreia, na sequência do disparo, sexta-feira, de um míssil balístico de Pyongyang.
No exercício aéreo participaram também quatro caças sul-coreanos F-15K, de acordo com a agência de notícias Ynohap que cita fontes do governo de Seul.
Os exercícios aéreos decorreram três dias depois de a Coreia do Norte ter realizado o lançamento de um míssil que percorreu 3.700 quilómetros antes de cair no mar e depois de ter sobrevoado o arquipélago do Japão.
O disparo de sexta-feira foi efetuado depois de terem sido aprovadas pelo Conselho das Nações Unidas novas sanções económicas contra o regímen de Pyongyang.
O uso de meios aéreos e navais dos Estados Unidos durante exercícios militar são encarados na península coreana como uma prova de força e são habituais desde o passado dia 31 de agosto, altura em que foram enviadas para região os quatro caças F-35B e os dois bombardeiros B-1B.
Por outro lado, forças da Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão vão realizar um exercício antimísseis no final do mês, segundo anunciou hoje um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano.
A realização das manobras constam de um relatório militar que o Ministério da Defesa enviou para a Assembleia Nacional da Coreia do Sul e que refere que Pyongyang parece aproximar-se da “fase final” de desenvolvimento de um míssil balístico intercontinental (ICBM), com o qual poderia atingir o território norte-americano.
O mesmo documento admite que o regime de Pyongyang pode vir a realizar “provocações estratégicas adicionais” a curto prazo com novos testes de armamento.
O exercício conjunto antimísseis vai realizar-se depois de dois projéteis norte-coreanos terem sobrevoado o Japão e num momento em que existem dúvidas sobre as capacidades reais dos aliados para intercetar um míssil de Pyongyang.
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