Ex-namorada de autor confesso de morte de Maëlys alertou a polícia antes do crime
A ex-namorada do alegado assassino tinha alertado para a intenção de matar do antigo companheiro, um mês antes da menina lusodescendente Maëlys de Araújo ter sido morta
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A ex-namorada de Nordahl Lelandais, homicida confesso da menina lusodescendente de nove anos Maëlys de Araújo, alertou as autoridades que havia a possibilidade de o antigo companheiro cometer um crime, um mês antes da trágica morte da menor.
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A queixa da ex-namorada foi feita à polícia de Pont-de-Beauvoisin, em julho de 2017, um mês antes do desaparecimento de Maëlys. A antiga companheira de Lelandais referiu ainda que o ex-parceiro tinha uma personalidade «inquietante».
Lelandais acabou por confessar ter matado Maëlys e um militar françês chamado Arthur Noyer, que estava desaparecido desde abril do mesmo ano.
A informação sobre a denuncia da ex-namorada foi avançada pelo Le Parisien, que questiona se não poderia ter havido outro desfecho para a menina de nove anos e para o jovem militar, se as autoridades tivessem encarado a queixa em causa com mais seriedade.
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Maëlys desapareceu a 27 de agosto do ano passado em Pont-de-Beauvoisin, no leste de França.
Lelandais foi detido em 31 de agosto e foi formalmente acusado do homicídio da lusodescendente.
A 14 de fevereiro, indicou à polícia o local onde enterrou os restos mortais da criança, tendo sido encontrado “quase todo o esqueleto”, segundo o procurador de Grenoble, Jean-Yves Coquillard. Dois dias depois, foi hospitalizado no Centro Hospitalar de Vinatier, numa unidade que recebe pessoas em detenção.
Nordahl Lelandais, cujo perfil psicológico continua a confundir os investigadores, é o principal suspeito de um outro homicídio, o do cabo Arthur Noyer, ocorrido em abril passado naquela mesma região, em Chambéry.
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