Ex-presidente da Rarissímas exige 147 mil euros à associação
Paula Brito e Costa alega que o seu despedimento foi ilegal e instaurou um processo contra a instituição.
Paula Brito e Costa considera que o seu despedimento ilegal enquanto directora-geral da Raríssimas exige mais de 147 mil euros de indemnização à instituição. Revela o Público que a acção de Paula Brito e Costa contra a Raríssimas deu entrada em Fevereiro de 2019 no Tribunal de Trabalho de Loures e tem como objectivo impugnar o despedimento. Desta forma quer ainda impedir que lhe seja exigida a devolução do 384 mil euros que a Raríssimas exige.
Em Dezembro de 2019 houve uma primeira audiência para tentativa de acordo entre as duas partes mas como tal não aconteceu, prosseguiu-se para julgamento. Este era suposto ter começado esta quarta-feira, dia 12, mas foi suspenso uma vez que se aguarda a transferência da acção que a Raríssimas também colocou contra a ex-presidente, no Tribunal Cível de Loures, para o Tribunal de Trabalho da mesma localidade e a sua eventual junção num único processo, avança o mesmo jornal.
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O caso Raríssimas estalou em Portugal em dezembro de 2017 depois de uma reportagem da TVI denunciar gestão danosa. Paula Brito e Costa foi então afastada da da presidência mas continuou a exercer funções como directora-geral da Casa dos Marcos, pelo que continuou a apresentar-se ao trabalho, até que foi suspensa.
A gestão danosa prendia-se com o facto de Paula fazer pagamentos pessoais com dinheiro da instituição. Em causa estão também o reembolso de
despesas de alimentação em simultâneo com o pagamento do subsídio de refeição e o pagamento de quilómetros por deslocações que nunca terão sido realizadas.
Posto isto, a instituição exige a devolução de um valor que supera os 384 mil euros.
Texto: Marta Amorim | Fotos: DR
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