Farinha já está a ser racionada nos mercados grossistas
A grande procura de farinha levou a que algumas cadeias do mercado grossista tenham imposto limites ao número de unidades que podem ser compradas por dia e por pessoa.
A grande procura de produtos como a farinha ou o pão ralado levou a que algumas cadeias do mercado grossista tenham imposto limites ao número de unidades que podem ser compradas por dia e por pessoa. As associações e hipermercados garantem que não vai faltar produto, mas foi necessário por um travão ao açambarcamento causado pela inflação que não crescia tanto desde 1994.
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Na Makro, a farinha e o pão ralado já não podem ser comprados a granel. O gigante que serve o canal Horeca (hotelaria, restauração e similares), limitou a compra de farinha a cinco unidades diárias por cliente, em todas as lojas do país, com o objetivo de “garantir a continuidade de fornecimento ao setor profissional”, explica fonte do grupo ao Jornal de Notícias. Outro grossista a limitar as vendas destes produtos é o Recheio. O grupo Jerónimo Martins confirma que limitou a compra de óleo a 75 litros por marca e a farinha a 25 quilos por marca diários por cada cliente.
Esta medida obriga os empresários da restauração a ir mais vezes às compras e, como precisam de maiores quantidades “acabam por de ter que comprar no mercado normal, a preços do consumidor final, o que é uma situação insustentável”, refere Daniel Serra, presidente da Associação Nacional de Restaurantes Pro.var ao JN.
Todos os supermercados limitam a venda do óleo
A imposição de limites à compra de certos bens começou com o óleo, há três semanas, e todos os supermercados confirmam ter este travão. Continente, Mercadona, Auchan e Intermarché são alguns exemplos. Na base desta limitação está o desequilíbrio entre a procura e a oferta. Com a inflação a escalar devido aos efeitos da pandemia e da guerra, muitos empresários e consumidores finais estão a comprar grandes quantidades de produtos para poupar dinheiro e isso gerou o desequilíbrio.
Foto: UnSplash
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