Febre do caracol, a nova doença que promete colocar o mundo em alerta
Febre do caracol está a emergir em África, tem consequências potencialmente mortais e tem uma carga de 3,3 milhões de anos perdidos devido a problemas de saúde.
Primeiro, a covid-19. Mais recentemente, a Monkeypox. Agora, existe uma nova doença a emergir em África, “região onde os vermes trematódeos são endémicos”, e que promete assustar muitas pessoas em todo o mundo. Falamos da febre do caracol, uma patologia que mereceu amplo destaque no The Telegraph. De acordo com o jornal, após serem soltos por caracóis de água doce, os vermes “procuram um hospedeiro humano e entranham-se na corrente sanguínea, com consequências potencialmente fatais”.
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O número de mortes por VIH/sida em Moçambique baixou em 3.537 para 35.463 em 2021 face ao ano anterior (… continue a ler aqui)
Segundo a Organização Mundial de Saúde existem em toda a África subsaariana 56 milhões de mulheres e meninas infetadas com o parasita “que desencadeia uma doença esquistossomose genital feminina (FGS)” que é conhecida de forma simples como bilharzia ou febre do caracol. Explica o periódico que, nas mulheres, os parasitas “põem ovos no colo do útero”, o que leva ao bloqueio das trompas de Falópio. Algo que se traduz em infertilidade ou gravidez ectópica. Sendo que a doença pode mesmo ser mortal.
Parasitas “põem ovos no colo do útero”
“Provoca lesões que aumentam em quatro vezes o risco de contrair HIV e as vítimas podem desenvolver cancro do colo do útero e bexiga”, pode ler-se. “ Em todo o mundo e em ambos os sexos, a doença causa 280 mil mortes por ano e tem uma carga de 3,3 milhões de anos perdidos devido a problemas de saúde, deficiência ou morte precoce”, prossegue. O jornal salienta ainda que estamos perante uma “doença tratável”.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Invisiblepower/Pexels
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