Governo avança com requisição civil se motoristas não honrarem a sua palavra
No final de uma deslocação à Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), António Costa disse esperar que os motoristas “honrem a sua palavra” e “tudo corra pelo melhor”, mas frisa que o Governo “tem de estar preparados para o pior”, garantindo que estão definidos planos de acção para as forças de segurança e militares”.
António Costa anunciou esta manhã, depois da visita à Entidade Nacional para o Setor Energético, que regula as reservas energéticas do Estado, que o Governo está preparado para agir, se houver incumprimento dos serviços mínimos. “O que temos previsto é que teremos Conselho de Ministros eletrónico, à hora que for necessária, para que assim que for constatada uma situação de incumprimento seja decretada a requisição civil”, afirmou o primeiro-ministro. “Se há o direito à greve, há também o dever de cumprir os serviços mínimos”.
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Governo apela aos portugueses para não fazerem viagens desnecessárias
O primeiro-ministro espera que os motoristas “honrem a sua palavra” e “tudo corra pelo melhor”, mas frisa que o Governo “tem de estar preparados para o pior”, garantindo que estão definidos planos de acção para as forças de segurança e militares”. António Costa apelou ainda aos portugueses para não fazerem viagens desnecessárias. O Governo decretou serviços mínimos entre os 50% e os 100%. Os sindicatos contestaram, mas garantem que vão cumprir.
António Costa defende o funcionamento dos serviços mínimos
Este domingo, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) revelou que os sindicatos não forneceram a lista dos trabalhadores que irão exercer os serviços mínimos até à 00h00. A informação de que o Governo dispõe é que a Antram “se está a substituir aos sindicatos notificando os trabalhadores que se devem apresentar até às seis e meia para o exercício das funções necessárias para cumprir os serviços mínimos”, disse. E, depois disso, o Governo fará uma avaliação”, acrescentou.
O primeiro-ministro defendeu que “é absolutamente fundamental” que os serviços mínimos decretados funcionem, advertindo que mesmo com o funcionamento em pleno dos serviços mínimos, “podem mitigar mas não eliminam os efeitos da greve”.
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