Homem que violou mulher num comboio nos EUA diz que a conhecia
As pessoas entram e saem em cada paragem. Isso não significa que quando entram e veem pessoas a interagir percebam que está a acontecer uma violação”, disse o procurador. Timothy Bernhardt, superintendente do Departamento de Polícia da Upper Darby Township, que tinha acusado os passageiros, mudou o discurso durante a conferência de imprensa com o procurador, descreveu o New York Times. O que disse na altura, e repito agora, é que havia pessoas a entrar e a sair e que eu pensava que poderiam ter intervido e feito alguma coisa”, disse. “O que testemunharam ou o que pensaram, não sei, porque não fomos capazes de falar com eles.” Até ao momento, apenas um dos passageiros do comboio apresentou testemunho e entregou um vídeo à polícia. O procurador lembrou que as pessoas não podem ser acusadas por serem testemunhas de um crime e pediu que mais testemunhas prestem informações à polícia.
Uma mulher foi violada num comboio em Filadéldia, Estados Unidos, no dia 13 de outubro. O caso está a chocar pela duração do ataque – a mulher foi importunada por 40 minutos e violada durante 8- e porque polícia e os representantes do transporte acusaram os passageiros de nada terem feito para ajudar a mulher. Entretanto, esta quinta-feira, o procurador do condado de Delaware disse que as acusações sobre os passageiros são falsas.
O arguido, Fiston Ngoy, de 35 anos foi sentado ao lado da vítima por mais de 20 paragens. Tinham entrado na mesma e ele sentou-se ao lado dela. Durante cerca de 40 minutos apalpou-a e molestou-a, acabando mesmo por a violar. Despiu as calças da vítima e as suas e violou a mulher, descreveu o The New York Times. Depois da denúncia, a polícia entrou no comboio minutos depois.
Em sua defesa, o homem diz que ele e a mulher se conheciam e que a interação foi consensual. Já ela, diz que nunca o tinha visto. O homem está acusado de violação e várias outras ofensasrelacionadas e foi sujeito a uma fiança de 180 mil dólares (cerca de 155 mil euros). O agressor chegou aos Estados Unidos com um visto de estudante que caducou em 2015, e já esteve detido por outros ataques a mulheres.
Testemunham podem não se ter apercebido do ataque
As pessoas entram e saem em cada paragem. Isso não significa que quando entram e veem pessoas a interagir percebam que está a acontecer uma violação”, disse o procurador em conferência de imprensa Timothy Bernhardt, superintendente do Departamento de Polícia da Upper Darby Township, que inicialmente tinha acusado os passageiros, mudou o discurso noticia o New York Times.
O que disse na altura, e repito agora, é que havia pessoas a entrar e a sair e que eu pensava que poderiam ter intervido e feito alguma coisa”, disse. “O que testemunharam ou o que pensaram, não sei, porque não fomos capazes de falar com eles.” Até ao momento, um dos passageiros do comboio apresentou testemunho e entregou um vídeo à polícia.
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