Rúben Couto terá enviado mensagens do telemóvel de Beatriz Lebre pouco depois de matar a jovem com recurso a um bastão, escreve o Correio da Manhã. Segundo a mesma publicação, as destinatárias das mensagens escritas foram as amigas da jovem, de 23 anos.

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O objetivo do homicida, de 25 anos, era ganhar tempo para que ninguém estranhasse a ausência de Beatriz. Rúben fez-se passar pela colega do mestrado de Psicologia e escreveu: «preciso de tempo, de me afastar»e iria estar «alguns dias sem dizer nada».

Durante a investigação, a Polícia Judiciária mostrou à mãe de Beatriz as mensagens de modo a verificar se aquele era o tipo de escrita da jovem e também se aquele anúncio de isolamento faria sentido e teria alguma justificação. De acordo com o Correio da Manhã, Beatriz Lebre e a mãe eram muito próximas e trocavam mensagens escritas várias vezes ao dia.

Beatriz foi morta à bastonada

Beatriz Lebre, de 23 anos, foi morta à bastonada por colega universitário que estaria obcecado por ela. A arma do crime foi encontrada. A jovem foi assassinada com um bastão, na última sexta-feira, 22 de maio, no apartamento onde a vítima, vivia em Lisboa. Rúben Couto, de 25 anos, levou o corpo para o rio Tejo e atirou-o às águas, juntamente com o bastão, ontem encontrado pela Polícia Marítima.

O estudante universitário de Psicologia foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) e confessou o crime. Na cadeia anexa à PJ, onde aguarda para ser presente a juiz, mutilou-se na tentativa de suicidar-se.

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