O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) anunciou ontem que vai submeter ao Infarmed cinco pedidos de autorizações de utilização excecional do tratamento com Kaftrio para doentes com fibrose quística.

O alerta para este tema foi dado por  Constança Bradell, a jovem de 24 anos que se tornou viral após um apelo nas redes sociais para tomar o medicamento. “Não quero morrer, quero viver”, escreveu a jovem. O fármaco ainda não tem uso autorizado em Portugal e Luís Pinheiro, diretor clínico do CHULN, explicou ontem que Constança e mais quatro doentes foram considerados aptos para o tratamento com Kaftrio, um “modulador inovador no tratamento da fibrose quística”.

A aprovação do acesso ao medicamento está numa fase precoce, mas deverá concretizar-se dentro de alguns dias.

“Havendo autorização será desencadeado o processo”, referiu, dizendo ainda que este tipo de procedimentos “não são de decisão de um dia para o outro”.

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