Índia compra quase 20% das exportações moçambicanas até setembro
A Índia foi o país que mais comprou a Moçambique em 2024, até setembro, no valor de 1.166 milhões de dólares (1.113 milhões de euros), equivalente a 19% das exportações moçambicanas.
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Segundo dados de um relatório sobre o comércio externo de janeiro a setembro de 2024, do Banco de Moçambique e ao qual a Lusa teve hoje, globalmente, o total das exportações de Moçambique ascendeu neste período a 6.178,6 milhões de dólares (5.901 milhões de euros), um aumento de 3,7% face aos nove meses de 2023.
A Índia liderou essas compras, essencialmente gás natural e carvão mineral, os dois principais produtos de exportação moçambicana, mas também legumes secos e castanha de caju.
A África do Sul, com 15% do total das exportações, avaliadas em 941 milhões de dólares (898,7 milhões de euros), segue no segundo lugar das compras a Moçambique, sobretudo gás natural, energia elétrica, carvão e banana, refere-se no relatório.
Já a China aproximou-se da liderança dos destinos de exportação de Moçambique, com compras até setembro de 889 milhões de dólares (849 milhões de euros), um peso total de 14% (12,2% até junho), essencialmente gás natural, sementes e frutos oleaginosos, areias pesadas e carvão.
No sentido contrário, as importações feitas por Moçambique caíram 1,7% em termos homólogos, para 6.455,2 milhões de dólares (6.164 milhões de euros), lideradas pelas compras à África do Sul, com 25% do total, ascendendo a 1.636 milhões de dólares (1.562 milhões de euros), sobretudo energia elétrica, automóveis para transporte de mercadorias, barras de ferro e farinhas de cereais.
A China foi o segundo país que mais vendeu a Moçambique nos primeiros nove meses, com um peso total de 17%, no valor de 1.078,7 milhões de dólares (1.030 milhões de euros), fornecendo tratores, automóveis para transporte de mercadorias, pesticidas diversos e maquinaria pesada.
Seguiu-se a Índia, com um peso de 7%, destacando-se no fornecimento de combustíveis, arroz, medicamentos, vagões para transporte de mercadorias e livros, outros produtos que custaram 433,3 milhões de dólares (413,8 milhões de euros).
PVJ // VM
By Impala News / Lusa
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