Indignação contra presidente da Raríssimas: «Esta mulher deveria acabar os dias na prisão»

Reportagem da jornalista Ana Leal dá a conhecer gestão danosa de Paula Brito e Costa. Ordenados elevados da presidente, marido e filho e outros gastos com dinheiros do Estado geram onda de indignação nacional.

Indignação contra presidente da Raríssimas: «Esta mulher deveria acabar os dias na prisão»

A TVI revelou uma investigação com base em testemunhos de ex-funcionários e centenas de documentos que coloca em causa a gestão da presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa. Trata-se de uma instituição de solidariedade social que vive de subsídios do Estado e de donativos.

 

Em causa estão os altos ordenados da presidente, bem como do marido e do filho, todos funcionários da Raríssimas. A isto juntam-se supostos mapas de deslocações fictícias, compra de vestidos de alta-costura, carros de luxo e gastos pessoais em supermercados.

 

Em causa estão os altos ordenados da presidente, bem como do marido e do filho, todos funcionários da Raríssimas. A isto juntam-se supostos mapas de deslocações fictícias. E ainda a compra de vestidos de alta-costura, carros de luxo e gastos pessoais em supermercados. Tal como a contratação do atual secretário de estado da Saúde como consultor. Manuel Delgado recebia 3000 euros por mês, tendo chegado a ser pago com subsídios do Estado, destinados a apoiar crianças com doenças raras. Ana Leal, jornalista responsável pela grande reportagem, tentou entrevistar, em duas ocasiões, Paula Brito e Costa. Mas a presidente recusou as duas entrevistas, sempre à última da hora.

 

«Sou contra a pena de morte, mas no teu caso até abria uma exceção»

 

Pouco tempo depois do final da reportagem, a página de Facebook da Raríssimas foi inundada com comentários e críticas negativas. No momento em que este texto foi escrito, a página contava com mais de 400 avaliações negativas. E com muitos comentários pautados pela fúria das pessoas. Muitas delas sentem-se enganadas após anos e anos de contribuições monetárias à associação. «Sou contra a pena de morte, mas no teu caso até abria uma exceção», é um dos comentários. «Uma vergonha! Esta mulher deveria acabar os dias na prisão e ser obrigada a devolver tudo aquilo que usou em proveito próprio», acrescenta outra pessoa. «Se houver justiça, os vestidos ás riscas da prisão da Carregueira vão ficar melhor á digníssima presidente do que os do El Corte Inglès», é apenas mais um exemplo.

 

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