Itália vai suspender pagamento do crédito à habitação devido ao coronavírus
O Governo italiano prepara-se para aprovar um decreto-lei que determina a suspensão do pagamento do crédito à habitação por um período de 18 meses. Tudo, devido ao impacto do coronavírus na economia.
O Governo italiano prepara-se para aprovar um decreto-lei que determina a suspensão do pagamento do crédito à habitação até 18 meses. Tudo, devido ao impacto do coronavírus na economia. O anúncio foi feito esta terça-feira pela vice-ministra da Economia. «Sim, será esse o caso para indivíduos e famílias (…) », afirmou Laura Castelli à Radio Anch’io.
Entre as medidas de emergência que fazem parte de um pacote de ajudas financeiras que o Governo quer aprovar no Parlamento estão o pagamento de hipotecas de casas e de impostos. «Haverá uma importante componente fiscal, com a suspensão do pagamento de contribuições», frisou Laura Castelli, incluindo «as hipotecas das pequenas empresas e famílias». Ou seja, empresas e cidadãos podem requerer o congelamento destes pagamentos caso tenham sido atingidos financeiramente devido ao surto do Covid-19.
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Esta posição do Governo italiano surge dias depois de o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, ter expandido as restrições da zona da Lombardia a todo o país, para conter a propagação do novo coronavírus. «Toda a Itália deve ficar em casa», afirmou na altura. Com 631 mortes confirmadas, Itália, é o país europeu mais afetado pelo Covid-19.
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O ministro das Finanças, Rishi Sunak, explicou que, para além de garantir o pagamento de subsídio de doença aos infetados a partir do primeiro dia de ausência no emprego, este também vai ser acessível às pessoas que tenham de se auto isolar, mesmo antes de apresentar sintomas, podendo obter um atestado médico através do serviço telefónico do serviço nacional de saúde (NHS).
Outras medidas incluem a abolição do IVA sobre produtos sanitários para as mulheres, como pensos higiénicos, o congelamento pelo 10.º ano consecutivo do imposto sobre os combustíveis e redução de impostos para bares.
Em segundo plano ficou o programa de investimento público em infra-estruturas prometido pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, para “nivelar” a economia nacional entre as diferentes regiões. Sunak prometeu mais de 600 mil milhões de libras (686 mil milhões de euros) para melhorar as estradas, caminhos de ferro, a Internet de banda larga, a construção de habitações, cujo detalhe será dado a conhecer no outono.
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