Joe Berardo quer indemnização de 900 milhões de euros de quatro bancos
Joe Berardo quer receber indemnização milionária de quatro entidades bancárias e defende que opinião pública foi manipulada para acreditar que o empresário é o culpado das perdas dos bancos.
Joe Berardo já deu entrada, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, com uma ação contra quatro bancos. O empresário madeirense quer que o Banco Comercial Português, a Caixa Geral de Depósitos, o Novo Banco e o Banco Espírito Santo indemnizem a Função Joe Berardo em 900 milhões de euros.
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O empresário tem como argumento o facto de ter sido enganado no momento em que fez investimentos com recurso a créditos. No documento, ao qual a SIC teve acesso, Joe Berardo, de 77 anos, aponta o dedo às entidades bancárias acusando as mesmas de manipulação. Defende ainda que a opinião pública foi condicionada para acreditar que o empresário madeirense é o culpado dos prejuízos registados pelos quatro bancos.
Joe Berardo acusa Governo de querer ficar com a sua coleção de arte
E as acusações de Joe Berardo não se ficam pelas entidades bancárias. O empresário diz ainda que o Governo quer ficar com a sua coleção de arte. O madeirense é um dos arguidos no caso Caixa Geral de Depósitos, cuja investigação teve remonta a 2016. É suspeito de ter causado perdas num valor de quase mil milhões de euros.
Tribunal mantém proibição de Berardo frequentar Bacalhôa e fundação de arte
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) manteve a proibição de contactos de Joe Berardo com oito das entidades às quais está associado, nomeadamente a empresa vinícola Bacalhôa e a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea — Coleção Berardo. Segundo a decisão do TRL de quinta-feira, a que a Lusa teve hoje acesso, a defesa do empresário madeirense pedia a reforma do acórdão proferido por esta instância em fevereiro, quando aliviou uma série de medidas de coação impostas pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, a Joe Berardo, no âmbito do caso CGD, no qual é arguido juntamente com o advogado André Luiz Gomes.
Texto: Bruno Seruca
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