ÚLTIMA HORA: Jovem acusado de terrorismo fica em prisão preventiva

João R., o jovem acusado de terrorismo, foi defendido por um advogado enviado pela família e ficou a saber que fica em prisão preventiva.

ÚLTIMA HORA: Jovem acusado de terrorismo fica em prisão preventiva

Acabam de ser dadas a conhecer as medidas de coação de João R., o jovem português de 18 anos acusado de terrorismo. O estudante de engenharia foi defendido por um advogado enviado pela família e o tribunal decidiu aplicar a prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa. O adolescente planeava matar o maior número de pessoas na Universidade de Lisboa.

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A Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária impediu um ataque terrorista que teria lugar poucas horas depois da detenção de João R.. O arguido foi detido no apartamento em que vivia nos Olivais, em Lisboa. Na sua posse tinha um caderno com o que planeava fazer. Bem como botijas de gás e armas como catanas. O alegado ataque terrorista teria o objetivo de matar o maior número de pessoas.

De acordo com informações avançadas pela CMTV, o suspeito seria vítima de bullying e queria vingança. João R. ter-se-á radicalizado através da dark web. Foi no mundo virtual que terá deixado ameaças de que iria tirar a vida a professores e alunos. O suspeito é visto como um consumidor de cultura pop japonesa. Bem como de vídeos de tiroteios ocorridos nos Estados Unidos da América.

“Ele nem sabia pegar numa arma”

Foi em conversa com a CMTV que Fernando Correia, avó do suspeito, comentou o sucedido. O homem de 89 anos mostra-se estupefacto com tudo o que está a acontecer. “Nunca apanhei uma bofetada destas”, começa por dizer. “Ele nem sabia pegar numa arma”, acrescenta. Realça ainda que o neto tem problemas na cabeça e que não seria capaz de fazer isto sozinho.

“A vida em ciências continua”

Também a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que seria o alvo do atentado, abordou a polémica. Revelando que cancelar exames não será uma opção a ter em conta. Luís Carriço, diretor do estabelecimento de ensino, explicou aos jornalistas que funcionários, alunos e docentes terão acesso a apoio psicológico. Foi ainda revelada confiança no trabalho das autoridades. “Devemos por isso, com serenidade, continuar a efetuar todas as atividades que se exigem numa escola de qualidade como é ciências”, diz. “A vida em ciências continua e continuará em normalidade porque não há quaisquer indícios para que assim não seja”, conclui.

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