Inveja. Um dos sete pecados foi mortal para uma jovem de 24 anos. Érica de Oliveira, auxiliar administrativa em São Paulo, Brasil, foi morta por inveja. No dia em que fazia oito meses de casada, a brasileira provocou Angélica da Cruz – aquela que viria a cometer o crime. «Estás a passar fome, meu bem? Diz-me, que eu até te cedo o meu emprego, já que até estás a oferecer o corpo que, por sinal, é um lixo. Aceita: quem nasce para ser cão, morre a ladrar!» Este foi o texto publicado nas redes sociais que veio a dar motivo a Angélica da Cruz.

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Crime teve cumplicidade da família

A suspeita teve a ajuda do pai, da madrasta e do irmão, de apenas 10 anos para cometer o crime. A inimizade entre ambas já era antiga. Com a vítima agarrada pela família da suspeita, Angélica terá agredido violentamente Érica com facadas e ainda tentou agredir a irmã mais nova da vítima, que acabou por sair ilesa. Angélica, que estava desempregada, teria ficado ainda mais irritada com a inimiga e vizinha depois daquela publicação. De acordo com relatos de familiares da vítima, a suspeita desejava ficar com a vaga de emprego da ex-amiga de infância. Depois do crime, fugiu.

A zanga que levou à morte

Às 19h20 ambas «pegaram-se». De acordo com várias testemunhas, Angélica provocou a antiga colega, que respondeu às ofensas. Dessas ofensas resultou o envolvimento da família da acusada. A violência feriu também Débora Oliveira da Silva, de 32 anos, e Daniele Alves de Oliveira, de 27, que foram internadas em estado grave e continuam no hospital. Érica foi levada a um Pronto Atendimento Médico (PAM), mas já estava sem vida.

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