Bebé de apenas 12 dias não foi registada nem pelo pai nem pela mãe, que abandonou de imediato o hospital. Não tem nome e mantém-se internada na Pediatria do Hospital de Vila Real, ainda que não tenha qualquer problema de saúde.

A mulher, que se presume ter dado à luz, saiu voluntariamente da unidade hospitalar alegando que terá sido violada. Não quis ver a recém-nascida e, à Polícia Judiciária, disse que não sabia nada da criança. O caso remonta a 30 de dezembro.

O INEM foi chamado a um casebre de Vila Real, após o nascimento de uma criança. As complicações aconteceram após o parto, o cordão umbilical não terá sido corretamente cortado. A bebé e a mãe foram ambas para a unidade de saúde e logo aí a mulher, com pouco mais de 20 anos, disse que não queria ver a filha. Garantiu apenas que tinha sido vítima de um ataque sexual e poucas horas depois assinou um termo de responsabilidade para abandonar o hospital. À porta, esperava-a o companheiro, que a levou de volta para casa.

Foi aberto um processo oficioso para aferir a maternidade e paternidade da criança, já que não existe nenhum exame de ADN que comprove que a mãe é de facto a mulher que abandonou o hospital. Foi também aberto um outro processo por violação, mas a vítima recusa-se a colaborar. Diz que a filha não é dela e nada afirma sobre os abusos de que alegadamente foi vítima.

De acordo com o Correio da Manhã, uma vez que não há vagas em famílias de acolhimento, terá de ser o Tribunal de Menores a proceder aos trâmites para a menina ser institucionalizada.

LEIA MAIS
Injeta idosa com falsa vacina para a covid-19 a troco de 300 euros

Siga a Impala no Instagram