Marcas cobram juros máximos nos cartões de crédito
Apesar de apresentarem várias vantagens, os cartões de crédito das marcas não são uma boa opção.
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Os cartões de crédito das empresas de retalho são os que cobram juros mais altos. Esta conclusão é de um estudo realizado pela ComparaJá para o Dinheiro Vivo. De acordo com a mesma publicação, a grande maioria dos cartões de crédito das empresas de retalho apresentam uma TAEG igual ou muito próxima daquela que é permita pelo Banco de Portugal (15,7%).
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Cartões apresentam muitas vantagens apesar das taxas de juro elevadas
Exceto o El Corte Inglés, que tem a sua própria empresa financeira, os créditos nestes cartões são cedidos por empresas como a Oney, Unicre ou a Cetelem. Estes cartões apresentam muitas vantagens, entre as quais os descontos nas compras de produtos e o facto de não cobrarem anuidade. Contudo, as taxas de juro são muito elevadas.
No que diz respeito aos hipermercados, estes cartões são gratuitos. O Auchan, a Sonae (Cartão Universo) e o El Corte Inglés não cobram qualquer anuidade. Mas o Cartão Universo e o do El Corte Inglés têm uma TAEG de 15,7%. Já o Cartão Oney Auchan tem juros associados de 15,6%.
Na área das tecnologias, os três cartões que foram analisados pelo estudo cobram a TAEG máxima. O cartão da Media Markt, o da Rádio Popular e o da FNAC têm uma TAEG de 15,7%. Relativamente ao vestuário, o cartão Decathlon cobra a TAEG máxima enquanto o cartão Must Freeport prevê juros de 15,6%.
Relativamente aos cartões das áreas de decoração e mobiliário, a ComparaJá analisou os cartões das marcas IKEA, Conforama, AKI e Leroy Merlin. IKEA e Conforama cobram juros máximos, sendo que os restantes cobram 15,6%. No sector automóvel, foram analisados os cartões do grupo Salvador Caetano, BP e Norauto, sendo que cobram TAEG entre 15,6% e 15,7%.
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