Matou a filha e manteve corpo no congelador mais de um ano

Uma mulher matou a filha e manteve o corpo no congelador mais de um ano, após meses de tortura como fome, agressões e episódios de «afogamento controlado».

Keishanna Thomas torturou a filha de 11 anos negando-lhe alimento e agredindo-a várias vezes. Janiya foi violentada e asfixiada. Depois de matar a criança, Keishanna, de 31 anos, colocou o corpo no congelador da casa onde viviam os seus quatro irmãos, durante 16 meses.

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A causa da morte não foi apurada porque, segundo o que explicaram as autoridades, o corpo «esteve congelado demasiado tempo». Contudo, foi possível determinar que a menina foi sujeita a várias torturas.

Foi possível determinar que os maus-tratos à criança, que «duraram vários meses»

«Fome, agressões e episódios de ‘afogamento controlado’» foram alguns dos maus-tratos à criança, que «duraram vários meses», determinaram exames forenses. O caso de violência doméstica remonta a 2015, mas Keishanna viu agora o recurso do pedido de redução de pena (prisão perpétua) ser negado.

Quando foi detida, a mãe negou ter participado no assassinato da filha, mas acabou por mudar o testemunho depois de ter sido informada de que os outros filhos teriam de testemunhar.

Depois de colocar o corpo no congelador, a mulher justificou o assassinato afirmando que a filha «sofria de incontinência grave»

A atitude considerada pelo juiz como o «único ato de bondade que Keishanna fez na vida». A mulher justificou o ato dizendo que a filha «sofria de incontinência grave». E acrescentou que a condição da criança «prejudicava o normal funcionamento» do seu dia-a-dia.

Janiya foi dada como desaparecida pelos serviços sociais depois de se terem dirigido à casa da família para retirarem os cinco filhos a Keishanna por «maus-tratos severos e continuados».

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A tia e a avó das crianças passaram várias semanas a tentar obter informação sobre o paradeiro da menina. E acabaram por encontrar o corpo no congelador.

Foram, assim, os familiares que deram o alerta às autoridades policiais de Manatee, nos Estado Unidos da América. Keishanna vai cumprir prisão perpétua, sem direito a liberdade condicional.

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