MB Way | PSP volta a alertar os portugueses para o aumento de burlas

O principal conselho da Polícia de Segurança Pública é claro: «Se não compreende o funcionamento da aplicação MB WAY, recuse o pagamento por esta via».

MB Way | PSP volta a alertar os portugueses para o aumento de burlas

Esta não é a primeira vez que a Polícia de Segurança Pública (PSP) alerta os portugueses para o perigo de fazerem pagamentos através do MB Way quando desconhecem o modo de funcionamento da aplicação. Isto, porque as burlas somam e seguem. Três meses depois deixado um aviso na sua página do Facebook a alertar para as burlas através das plataformas de vendas online – alvo forte dos burlões – a PSP reforça a mensagem com nova publicação.

«Se não compreende o funcionamento da aplicação MB Way, recuse o pagamento por esta via». Este é o primeiro conselho da Polícia de Segurança Pública, aos quais acrescentam outros. Em caso de dúvida, «solicite informação ao seu Banco» antes de utilizar a aplicação; tente sempre «fazer os negócios de forma presencial se estiver na mesma área geográfica do comprador» e receba os pagamentos presencialmente ou através de transferência bancária. Por último reforça: «Nunca siga instruções de desconhecidos para fazer pagamentos por MB WAY.

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Modo de atuação dor burlões

Na mesma altura, a PSP deu a conhecer que o modus operandi dos burlões, ainda que possa ter algumas variações, passa pelos sites de vendas online, exemplo do OLX ou  CustoJusto, entre outros, através dos quais contactam os vendedores via telefone e mostram-se interessados na compra de um determinado objecto. «Na sequência desse contacto, os burlões convencem as vítimas a dirigirem-se a um ATM para, supostamente, efetuarem o pagamento do objeto via MB WAY. Quando conseguem enganar a vítima, aproveitam o desconhecimento que a vítima possui sobre a aplicação MB WAY e, através de indicações enganosas sobre os procedimentos a adotarem, conseguem aceder à conta bancária da vítima e fazer vários levantamentos e compras de forma ilegítima». 

A  Polícia de Segurança Pública acrescenta ainda: «A vítima, é, assim, levada a introduzir no ATM o número de telemóvel do suspeito e o fornecimento do respetivo código, associando-o ao seu cartão de Multibanco». Na mesma altura, a PSP indicava que existiam 99 registos referentes a burlas deste género em 2018, no nosso Sistema Estratégico de Informação. Em 2019, até dia 31 de maio, já existiam 135 registos».

Texto: Carla S. Rodrigues

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