Medidas de distanciamento social poderão manter-se até 2022

“Mesmo no caso de eliminação aparente, a vigilância de Sars-CoV-2 deve ser mantida, pois um ressurgimento do contágio pode ser possível até 2024”, lê-se no estudo

Medidas de distanciamento social poderão manter-se até 2022

As medidas de distanciamento social que estão atualmente a ser tomadas pelos países um pouco por todo o mundo poderão ter de se manter em vigor até 2022, diz um grupo de cientistas num artigo científico publicado no jornal Science.

Os cientistas procuraram avaliar, para os próximos cinco anos, como o coronavírus permanecerá na população após o estágio inicial da pandemia. Uma resposta concreta, dizem, dependerá da imunidade humana ou do aparecimento de uma eventual vacina.

Para chegar à resposta serão necessários estudos sorológicos que determinem a extensão da imunidade da população. Essa vigilância epidemiológica deve ser mantida nos próximos anos para antecipar a possibilidade de novos picos de infeção. Foram elaborados vários cenários de transmissão da doença até 2025, usando estimativas de sazonalidade, imunidade e imunidade cruzada para outros coronavírus.

O estudo prevê que vagas de contágio recorrentes do Sars-CoV-2 no inverno provavelmente acontecerão após a onda pandémica inicial mais grave, tal como acontece com outros vírus respiratórios. Sem uma vacina ou uma melhoria substancial dos sistemas de saúde, a forma de evitar o colapso do sistema de saúde pode ser um distanciamento social prolongado ou intermitente até 2022.

 

Mas só os estudos sorológicos vão determinar a extensão e a duração da imunidade. “Mesmo no caso de eliminação aparente, a vigilância de Sars-CoV-2 deve ser mantida, pois um ressurgimento do contágio pode ser possível até 2024”, escrevem.

“As infeções espalham-se quando há duas coisas: pessoas infetadas e pessoas suscetíveis. A não ser que haja um enorme nível de imunidade coletiva, a maior parte da população é população suscetível”, diz Marc Lipsitch, professor de epidemiologia de Harvard e um dos autores do estudo, citado pelo The Guardian.

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Texto: Marta Amorim

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