Menino com doença rara sem transporte de casa para hospital em Lisboa. Família desespera
Família de criança com incapacidade permanente global de quase 100% queixa-se de não haver uma ambulância para transportar o menino da Nazaré para o Hospital D. Estefânia
A família de Tiago Soares, um menino de oito anos com incapacidade permanente global de quase 100% e com uma doença rara, garante que a criança devia ter sido transportada para o Hospital D. Estefânia, mas que ainda não foi possível porque nunca foi disponibilizada uma ambulância para levar o menor da Nazaré, onde reside, para a unidade hospitalar lisboeta.
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Tiago já foi operado duas vezes à anca esquerda e necessita de retirar o gesso correspondente à última intervenção.
A família explica que o transporte do menino tem de ser feito num transporte adequado que custa pelo menos 200 euros. A viagem é de 240 quilómetros ida e volta. «Não temos ajudas e é negada a ambulância porque a mãe do Tiago não é considerada como tendo insuficiência económica, apesar de só ganhar 600 euros, pouco mais que do que salário mínimo. E está agora de baixa para cuidar da criança», explicou a avó da criança, Margarida Macatrão, ao Correio da Manhã.
«Estão a tratá-lo como se fosse um parasita da sociedade»
A avó do menino ainda acrescentou que «o médico que operou o Tiago passou a credencial para o transporte na ambulância, mas os serviços administrativos do Hospital D. Estefânia negaram-no».
«Estão a tratá-lo como se fosse um parasita da sociedade. Agradecemos a todos os que manifestaram interesse em ajudar, mas só queremos justiça e que seja o Estado a assegurar todos os direitos da criança», concluiu.
O Portal de Notícias da Impala contactou o Hospital D.Estefânia mas, até ao momento, ainda não obteve qualquer esclarecimento sobre o caso.
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