MNE australiana saúda acordo “histórico” sobre fronteiras marítimas com Timor-Leste
A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana considerou a assinatura do novo tratado com Timor-Leste um momento “histórico” que consolida a soberania timorense e permite um acordo “justo e equilibrado” para o Mar de Timor.
A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana considerou a assinatura do novo tratado com Timor-Leste um momento “histórico” que consolida a soberania timorense e permite um acordo “justo e equilibrado” para o Mar de Timor.
“Fico muito satisfeita de ter assinado o novo tratado em nome da Austrália, ao lado do nosso bom amigo e vizinho Timor-Leste”, disse Julie Bishop depois de assinar, em Nova Iorque, o novo tratado que delimita as fronteiras marítimas entre os dois países.
“Este é um dia histórico para as nossas nações. Reconhecemos que é particularmente importante para Timor-Leste e mais um passo no avanço da jornada como um país soberano”, considerou.
Bishop destacou o facto de o tratado abrir “um novo capítulo na relação entre Timor-Leste e a Austrália”, afirmando que o seu país quer que o vizinho a norte “alcance o seu potencial económico.
“Temos laços geográficos e históricos e laços profundos entre os dois povos que continuaremos a construir. Continuaremos a apoiar o desenvolvimento económico e humano de Timor-Leste”, considerou.
A chefe da diplomacia australiana mostrou-se ainda confiante de um acordo em breve sobre o desenvolvimento do Greater Sunrise que “é crucial para Timor-Leste” e que trará “benefícios significativos” ao país.
Agradecendo a presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, na cerimónia, Bishop considerou a sede das Nações Unidas um cenário adequado para um evento tão signifciadtivo e que mostra a importância e a força do regime internacional de regras.
Bishop saudou em particular o facto do acordo ter sido alcançado na primeira utilização do processo de conciliação previsto na Convenção das Nações Unidas sobre a Lei do Mar (conhecida pela sigla UNCLOS).
“Como em quaisquer negociações, este tratado necessitou de acordos e boa vontade. Ao assinar este tratado as duas partes consideram que deu um resultado justo e equilibrado”, afirmou.
“Mostra como os países podem resolver as suas disputas pacificamente. É um exemplo de como o espaço internacional de regras pode servir interesses comuns”, afirmou Bishop, saudando o trabalho “integro” dos membros da Comissão de Conciliação.
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