Mulher desvia 12 mil euros da Cruz Vermelha e simula assalto ao cofre

Arguida trabalhava como assistente administrativa no centro infantil de Santo Tirso, gerido pela Cruz Vermelha. Desviou um total de 12 mil euros e chegou a simular um assalto ao cofre onde era guardado o dinheiro.

Mulher desvia 12 mil euros da Cruz Vermelha e simula assalto ao cofre

Arguida trabalhava como assistente administrativa no centro infantil de Santo Tirso, gerido pela Cruz Vermelha. Era responsável pelos pagamentos das mensalidades das crianças, das atividades extracurriculares e das rifas.

Diz o Ministério Público que entre julho de 2017 e abril de 2018, a mulher começou a apropriar-se dos montantes recebidos. Desviou um total de 12 mil euros  e chegou a simular um assalto ao cofre onde era guardado o dinheiro.

A assistente, de 33 anos, está agora a ser julgada no Tribunal de Matosinhos. Responde por simulação de crime e também por peculato, em concurso aparente com um crime de abuso de poder.

A acusação dá conta de que pouco depois de ter começado as quantias do centro infantil, a assistente administrativa decidiu encenar o assalto. Aproveitou o facto de à hora de almoço não se encontrar ninguém na secretária para colocar o plano em prática.

Ninguém suspeitou da veracidade do assalto

Desarrumou todo o seu local de trabalho, dando a ideia de que o espaço tinha sido atacado por ladrões e avisou os superiores, dando conta de que o cofre tinha sido alvo de furto.

Convencidos da veracidade da história apresentada, os responsáveis do centro deram o alerta às autoridades e apresentaram queixa contra desconhecidos. Nessa altura, a arguia já tinha desviado perto de 5 mil euros.

Depois do assalto simulado, continuou a desviar diversas quantias que ia recebendo. Foi apanhada já no final de abril de 2018 e a farsa, montada meses antes, descoberta. Foi despedida pela Cruz Vermelha Portuguesa.

“A arguida sabia que ao integrar no sue património as quantias recebidas no exercício das suas funções violava os deveres de zelo e de diligência, para assim obter um benefício indevido“, diz a acusação do Ministério Público.

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