Um dia depois da renovação do Estado de Emergência, António Costa fala ao país. “A reunião do Conselho de Ministros de hoje, e como era expectável, aprovou sem qualquer alteração a renovação do decreto-lei que há 15 dias tínhamos aprovado”, afirmou o primeiro-ministro. “Tal como o decreto presidencial não sofreu alterações, também o decreto-lei do Governo não sofreu qualquer alteração”, continuou, apontado as duas razões que justificam esta decisão.

O PM explicou que as medidas têm tido “os efeitos desejados” e apontou a “estabilização do fator de transmissibilidade da doença (o R) e uma continuidade de uma evolução positiva no número de novos casos por dia”. “Graças a essa redução, na comparação com a UE tivemos também franca melhoria”, sustentou.

“Este infelizmente não é ainda o tempo do desconfinamento”, referiu António Costa.

Costa explicou que se os dados forem comparados “estamos quatro vezes piores do que o dia em que iniciámos o desconfimanento em maio passado”. “As medidas adotadas estão a ter resultados, mas estamos ainda longe de nos compararmos com a situação em que estávamos no desconfinamento de maio passado”, afirmou.

“Anseio que rapidamente possamos chegar ao dia em que possamos retomar alguma normalidade”, finalizou o primeiro-minstro.

Plano de desconfinamento apresentado daqui a 15 dias

Respondendo às perguntas dos jornalistas, António Costa revelou que daqui a 15 dias será apresentado o plano de desconfinamento do país, tal como aconteceu há um ano. “Será gradual, que abrangerá sucessivas atividades e será guiado por um conjunto de critérios objetivos”, assegurou.

O líder do Executivo recordou que o “Governo resistiu o mais que pode ao encerramento das escolas”, por isso “é natural que o desconfinamento se inicie pelas escolas”.

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