Ninguém se entende sobre o caso da família que vivia escondida em casa à espera do fim do mundo
Filhos do homem não estão de acordo quanto à investigação das autoridades.
Não estão de acordo sobre a investigação levada a cabo pelas autoridades os filhos do homem detido por suspeitas de ter mantido em cativeiro a família, no interior de um quarto secreto dentro de um quinta, durante nove anos, na localidade de Ruinerwold, na Holanda, .
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De acordo com a BBC, os quatro filhos mais velhos de Gerrit Jan van D apoiam a detenção do pai, mas os cinco mais novos não concordam com o rumo da investigação. O homem está acusado de agressão sexual depois depois de as autoridades terem encontrado, no mês de outubro, seis crianças a viverem em reclusão na quinta.
O caso foi conhecido depois de um dos filhos do homem, de 25 anos, ter entrado dentro de um bar a pedir ajuda. Gerrit acabou por ser deito no dia 18 de outubro, poucas horas depois de um outro cidadão, que seria o proprietário do terreno, ter sido também detido. As autoridades acreditam que os dois homens atuaram em conjunto e que os filhos de Gerrit estavam no local contra a sua vontade.
As autoridades já confirmaram, através de testes de ADN, que Gerrit é o pai das seis crianças encontradas a viver na quinta e que também partilham a mesma mãe que morreu em 2004. A polícia suspeita também que o homem tenha abusado de duas das crianças mais velhas que conseguiram sair da quinta antes da família ter abandonado a sociedade para viver em reclusão.
Filhos apresentam versões diferentes
Segundo relata a BBC, os nove filhos apresentaram versões diferentes quando foram ouvidos pelas autoridades, sendo que os quatro mais velhos emitiram um comunicado dando conta de que apoiam as ações das autoridades. Os jovens reagiram para evitar que começassem a circular informações erradas sobre o que aconteceu na quinta. «Queremos esclarecer tudo, para conseguirmos prosseguir com as nossas vidas», referem.
«Temos uma experiência diferente da dos nossos quatro irmãos mais velhos», pode ler-se na declaração a que a BBC teve acesso. «Não precisamos de retomar as nossas vidas, porque o objetivo mantém-se. Nada mudou, apenas o ambiente», sublinham.
Texto: Joana Ferreira
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