Pais dos alunos de Amélia Fialho homenageiam professora morta pela filha
Para trás, fica uma vida pacata dedicada à filha adotiva, à escola onde leccionava, aos animais, e à igreja.
Professora Amélia Fialho foi drogada, agredida e queimada viva pela filha e pelo genro. Os dois suspeitos detidos na madrugada de sexta-feira, cerca das 02:00, e as autoridades acreditam que o crime foi cometido no sábado. Drogaram Amélia, deixaram-na adormecer e agrediram-na na cabeça com um martelo. Enrolaram-na numa manta e desceram até à garagem e elevador, arrastando o corpo, colocando-o depois na bagageira do carro.
Para trás, fica uma vida pacata dedicada à filha adotiva, à escola onde leccionava, aos animais, e à igreja.
Amélia Fialho, cuja filha a matou em busca de uma herança, foi alvo de homenagem por parte dos pais dos alunos da escola onde leccionava.
«Sabemos que, por vezes, o destino é injusto mas desta vez ele foi cruel.
Perdemos muito mais do que um bom ser humano…perdemos uma excelente professora…uma amiga…
Perdemos o seu saber…a sua experiência…os “seus sábios pensamentos e ideias” (como nos diz um aluno que a recorda!)
Perdemos!…
…mas o seu amor e dedicação pelo ensino, pelos animais e pela igreja jamais será esquecido por todos nós.
Em nome dos pais e encarregados de educação…
…um enorme OBRIGADA por toda a dedicação e empenho….
…obrigada pelo contributo na educação e formação dos nossos filhos…
…obrigada pelo exemplo…
…obrigada por tudo!
Descanse em Paz!
Até um dia…
Em memória da Prof. Amélia Fialho», pode ler-se.
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Mãe de Iuri defendeu o filho e acusou a nora
Orlanda Carmo, a mãe de Iuri Mata, genro de Amélia Fialho, afirmou que o filho «tinha medo» da mulher.
«O meu filho foi coagido por ela. Nunca na vida ele teria pensado em tanta barbaridade. É impensável. Eu criei o meu filho, eu conheço-o», disse Orlanda numa entrevista à SIC.
«Ele não era a mesma pessoa [desde que começou a namorar com a Diana]. Ele não é o monstro que as notícias estão a pintar», disse também a irmã de Iuri Mata.
Orlanda referiu que Amélia, assassinada pela filha e genro, jé lhe havia comunicado adoração por Iuri. «Ela disse-me: ‘Orlanda tenho uma grande adoração pelo seu filho. Se alguma coisa me acontecer não é culpa do Iuri’», recordou
Já em declarações à CMTV, Orlanda conta que só soube do que tinha acontecido quando o filho lhe ligou da PJ, às 05:30, quando já tinha sido detido
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