Polícia espanhola procura um dos suspeitos da morte de Fábio Guerra

A Polícia Nacional espanhola procura um dos suspeitos do homicídio do agente da PSP Fábio Guerra, na madrugada de sábado, em Lisboa, tendo colocado hoje um alerta nas suas redes sociais.

Polícia espanhola procura um dos suspeitos da morte de Fábio Guerra

A Polícia Nacional espanhola procura um dos suspeitos do homicídio do agente da PSP Fábio Guerra, na madrugada de sábado, em Lisboa, tendo colocado hoje um alerta nas suas redes sociais. Numa publicação nas várias redes sociais, a Polícia Nacional espanhola avança que Clóvis Cláudio Duval Abreu, de 24 anos, pode estar em Espanha e pede a colaboração dos cidadãos para encontrarem o fugitivo.

“Este homem é suspeito do assassinato de um polícia em Lisboa e pode ser encontrado em Espanha. Se tiver alguma informação sobre ele, envie uma mensagem para [email protected] ou ligue para o 091. Por favor, compartilhe este ‘post’ para que todos possam contar com esta informação”, escreve a polícia espanhola numa publicação acompanhada pela fotografia do suspeito.

O agente Fábio Guerra, de 26 anos, morreu na segunda-feira de manhã, no Hospital de São José, em Lisboa, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome.

De acordo com as informações da PSP, no local encontravam-se “quatro polícias, fora de serviço, que imediatamente intervieram, como era sua obrigação legal”, acabando por ser agredidos violentamente por um dos grupos, formado por cerca de 10 pessoas. Os outros três agentes agredidos tiveram alta hospitalar no domingo.

A Polícia Judiciária deteve na noite de segunda-feira três homens, de 24, 22 e 21 anos, suspeitos do homicídio do agente da PSP e agressões a outros quatro. Um dos suspeitos no envolvimento nas agressões, civil, foi terça-feira libertado após ser interrogado pelo Ministério Público e os restantes dois detidos, fuzileiros da Armada, ficaram na quarta-feira em prisão preventiva.

O juiz Carlos Alexandre justificou a prisão preventiva com o perigo de perturbação do inquérito e da ordem pública e também com o perigo de continuação da atividade criminosa. Os dois fuzileiros estão indiciados na prática, em coautoria, de um crime de homicídio qualificado e três crimes de ofensas à integridade física qualificadas. Segundo a PJ, “a investigação prossegue com vista à eventual identificação de outros envolvidos e ao cabal esclarecimento dos factos”.

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