Quando Donald Trump se casou com a terceira esposa, Melania Knauss, era já um empresário de sucesso com uma enorme fortuna. Depois de se conhecerem numa festa, em 1998, casaram-se diante de algumas das pessoas mais ricas, famosas e influentes do mundo. Mas antes de dizerem «sim», Trump obrigou a modelo a assinar um acordo pré-nupcial – tal como já tinha feito nos anteriores dois casamentos. Hoje, e ainda que tenha vindo defender o marido após a derrota eleitoral para Joe Biden, uma ex-assessora afirmou que Melania Trump «está a contar os minutos para poder divorciar-se de Trump».

Tentativa de divórcio travada há dois anos

Em 2018, Omarosa Manigault Newman afirmara já que o casamento do casal tinha chegado ao fim. «Se Melania tentasse divorciar-se enquanto ele estivesse no cargo, seria a humilhação suprema e Trump encontraria uma forma de puni-la.» O porta-voz oficial na Casa Branca da primeira-dama apressou-se a afirmar que Newman mal conhecia Melania.

O que acontece se se divorciarem

Embora os detalhes sejam secretos, o acordo pré-nupcial é considerado fonte de fascínio nos círculos jurídicos. Peter Stambleck, do escritório de advocacia Aronson Mayefsky & Sloan, de Nova Iorque terá recomendado um acordo pré-nupcial de controlo de títulos. «Fica bem claro que, em caso de divórcio, tudo o que está em nome dele fica para ele e tudo o que está em nome dela fica para ela. Os multimiliolários têm estruturas de ativos complicadas. Têm empresas de fachada, offshores, investimentos noutras empresas.. É tudo muito, muito complicado. «Um dos objetivos principais de um acordo pré-nupcial é evitar ter de partilhar património, mas também evitar a dor de cabeça que envolve a produção de todos os documentos. Teoricamente, é o que poderia acontecer na ausência de um acordo pré-nupcial», esclarece.

Melania Trump ficará com todas as jóias

Stambleck também afirma que Melania «deverá ficar com todas as jóias recebidas ao longo do casamento». Quando ao filho do casal, Barron, Jacqueline Newman, sócia-gerente da Berkman Bottger Newman & Rodd, acredita que Melania ficará com a guarda principal e que poderá «conseguir muito dinheiro para a educação do menor», de 14 anos. «O meu palpite é o que que ela obteria os direitos de custódia primária e ele teria acesso sempre que estivesse na cidade.»

Novas exigências de Melania para o filho de 14 anos

Melania terá entretanto, há quatro anos, usado a vitória do marido nas presidenciais para renegociar as condições de acordo pré-nupcial. Não se mudou para a Casa Branca de imediato, permanecendo em Nova Iorque para que o filho, Barron, pudesse terminar o ano letivo. Mas a repórter do Washington Post Mary Jordan afirma que houve outra motivação para o atraso na mudança para a Casa Branca, em Washington. Melania Trump «queria uma prova por escrito de que quando se tratasse de oportunidades financeiras e de herança, Barron seria tratado de forma igual aos três filhos mais velhos de Trump».

O que conseguiram as anteriores mulheres de Trump com o divórcio

As duas primeiras mulheres de Donald Trump também assinaram acordos pré-nupciais, mas ambas os contestaram, com sucesso. Após o final do primeiro casamento, Ivana acabaria por receber 10 milhões de euros e mais 650 mil euros anuais de pensão de alimentos. Também ficou com um apartamento em Nova Iorque e uma enorme mansão no Connecticut. A segunda mulher de Donald, Marla Maples, ganhou muito menos, aproximadamente 2 milhões de euros.

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