Advogada de motorista de Cabrita admite abertura de instrução por “incongruências do inquérito”
A advogada do motorista acusado de homicídio por negligência pelo atropelamento mortal de um trabalhador na A6 está “a pensar” pedir a abertura de instrução por incongruências do inquérito.
A advogada do motorista acusado de homicídio por negligência pelo atropelamento mortal de um trabalhador na A6, enquanto transportava o ex-ministro Eduardo Cabrita, está “a pensar seriamente” em pedir a abertura de instrução por “incongruências do inquérito”. “Estamos a pensar seriamente em abrir a instrução face a incongruências do inquérito”, disse hoje à agência Lusa Sandra Santos, advogada de Marco Pontes.
A defensora, que se escusou a precisar quais são as incongruências a que alude, limitou-se a acrescentar que existem “acontecimentos do inquérito que não foram devidamente vertidos para o despacho de acusação”. “Fomos notificados do despacho de acusação na sexta-feira e, agora, temos até dia 26 para pedir a abertura da instrução, mas, como vamos beneficiar das férias judiciais”, essa decisão pode ser “tomada até ao início de janeiro”, indicou.
Na sexta-feira, o Ministério Público (MP) deduziu acusação, requerendo o julgamento por tribunal singular, contra Marco Pontes, motorista do veículo do ministro da Administração Interna, imputando-lhe a prática de um crime de homicídio por negligência e duas contraordenações.
Testemunha que iliba Eduardo Cabrita não viajava no carro
Uma das testemunhas que iliba Eduardo Cabrita, ex-ministro da Administração Interna, da acusação de homicídio por negligência ao motorista que atropelou mortalmente um trabalhador na A6 não ia no carro, escreve o Jornal iNevitável. Segundo a publicação, o despacho da procuradora Catarina Silva refere o elemento do Corpo de Segurança da PSP como se fosse no veículo, mas a verdade é que não ia. Leia mais aqui
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