Angola continua a trabalhar para reduzir desequilíbrio da produção petrolífera
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano disse hoje que o país continua a trabalhar para a redução do desequilíbrio da produção petrolífera, “um desafio muito grande” que o país tem conseguido ultrapassar.
Diamantino Azevedo falava à imprensa à margem da X Reunião do Conselho Consultivo do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, que se realiza sob o lema “Recursos Minerais, Petróleo e Gás: Desafios e Soluções”.
O governante angolano realçou que, essencialmente, o objetivo é estabilizar a produção acima de um milhão de barris de petróleo bruto por dia, contando com resultados positivos para o ano que finda.
No seu discurso de abertura, o ministro vincou que, no domínio da produção petrolífera, o foco foi o aumento da taxa de substituição de reservas e a materialização de oportunidades para garantir a manutenção dos níveis de produção, consolidando a posição de Angola como um dos maiores produtores de petróleo em África.
Segundo Diamantino Azevedo, o setor vai continuar a olhar para as reservas de petróleo, a procurar petróleo, através da implementação da Estratégia de Exploração de Petróleo, da Estratégia de Produção e outros instrumentos, como a licitação de blocos e oferta permanente de blocos.
Em 2023, foram licitados 12 blocos do ‘onshore’ (em terra) das bacias do Baixo Congo e Kwanza e adjudicada a área de concessão do Novo Consórcio de Gás.
Foram também aprovados, renegociados e assinados contratos de serviços com risco e de partilha de produção para diferentes blocos e iniciado o Estudo da Bacia do Etosha-Okavango para avaliar o potencial de hidrocarbonetos das bacias sedimentares interiores de Angola.
NME/RCR // MLL
By Impala News / Lusa
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