António Costa fala sobre “vitória do país”, na greve dos motoristas
Depois de anunciar o fim da crise energética a partir desta segunda-feira, à meia noite, António Costa diz que houve uma “vitória do país” e da sua “maturidade”.
Depois de anunciar o fim da crise energética a partir desta segunda-feira, à meia noite, António Costa diz que houve uma “vitória do país”. A verdade é que foi possível que o país se mantivesse em funcionamento se quem isso pusesse em causa o legítimo direito à greve dos trabalhadores”, afirmou o primeiro-ministro, após reunião na Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), em Lisboa, na qual esteve acompanhado pelo ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, pelo secretário de Estado da Energia, João Galamba, e pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro.
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António Costa: “O Governo não era parte neste conflito”
Além do fim da crise energética a partir da meia-noite desta segunda-feira, o chefe do executivo socialista anunciou a extinção da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA) exclusiva e o aumento do limite máximo de consumo de combustível pelos particulares para 25 litros, a partir das 10:00, de terça-feira. “O Governo não era parte neste conflito, portanto não ganhou nem perdeu. Cumpriu a sua função de assegurar que o país respeitasse o direito à greve que era fundamental respeitar e que, por outro lado, pudesse continuar a funcionar dentro da normalidade possível”, afirmou António Costa, frisando que “foi um grande sinal de maturidade do país”, agradecimentos aos serviços públicos “que contribuíram para o planeamento”, às Forças Armadas e forças de segurança “pelo serviço extraordinário” e aos parceiros sociais por “ultrapassarem o conflito e chegarem a nova fase de diálogo”.
Normalidade retomada dentro de três dias
António Costa calculou “dois, três dias” até haver “uma normalidade plena no abastecimento [de combustíveis]”. O Conselho de Ministros declarou a situação de crise energética a 9 de agosto, com o objetivo de garantir os abastecimentos energéticos essenciais à defesa, ao funcionamento do Estado e dos setores prioritários da economia, bem como à satisfação dos serviços essenciais de interesse público e das necessidades fundamentais da população durante a greve dos motoristas. Foi também constituída a REPA, integrando postos de abastecimento exclusivo para entidades prioritárias e veículos equiparados, como Forças Armadas, forças de segurança, proteção civil, emergência médica ou transporte público de passageiros e uma rede para abastecimento público com bombas abertas ao público em geral, mas com restrições na quantidade de abastecimento.
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