António Guterres critica neonazismo e os que “exploram o medo”

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, criticou as recentes manifestações supremacistas nos Estados Unidos e os políticos “que exploram o medo para ganhar votos”.

António Guterres critica neonazismo e os que

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, criticou hoje as recentes manifestações supremacistas nos Estados Unidos e os políticos “que exploram o medo para ganhar votos”.

“Hoje, o antissemitismo, com o racismo, a xenofobia, o ódio contra os muçulmanos e outras formas de intolerância são desencadeados pelo populismo e personalidades políticas que exploram o medo para ganhar votos”, declarou Guterres.

O secretário-geral da ONU, que falava em Telavive no final de uma visita de três dias a Israel e aos territórios palestinianos, não nomeou as personalidades políticas.

“A Internet e as redes sociais veiculam uma massa de discursos de ódio e de imagens antissemitas. E ouvimos nas ruas de sociedades democráticas pessoas retomarem os piores cantos nazis e os piores ataques nazis”, adiantou Guterres.

“Há algumas semanas, ouvimos ‘slogans’ como ‘sangue e solo’ ou os ‘judeus não nos vão substituir'”, lembrou, referindo-se às manifestações dos supremacistas brancos que se realizaram em meados de agosto em Charlottesville (Virgínia), nos Estados Unidos.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, foi criticado pela sua reação aquelas manifestações, durante as quais uma mulher foi morta por um supremacista branco que lançou o seu carro contra um grupo de contramanifestantes.

Trump causou controvérsia ao afirmar que a responsabilidade pela violência devia ser procurada nos dois lados e que havia “pessoas muito boas” nos dois campos.

 

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