Assunção Cristas fala em aumento de impostos impensável para agricultores no OE2018
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que as alterações ao regime simplificado de IRS na proposta de Orçamento do Estado provocarão um agravamento de impostos aos agricultores de “dimensão impensável”, que será “trágico para o mundo rural”.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que as alterações ao regime simplificado de IRS na proposta de Orçamento do Estado provocarão um agravamento de impostos aos agricultores de “dimensão impensável”, que será “trágico para o mundo rural”.
“O regime simplificado e o ataque que está a ser feito é muito negativo para os trabalhadores independentes, se considerarmos que 85% dos agricultores estão nesse regime, é, de facto, trágico para o mundo rural e da agricultura”, defendeu Assunção Cristas aos jornalistas.
À saída de uma reunião com a direção da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), em Lisboa, a líder centrista prometeu bater-se contra o que considerou ser um “ataque brutal ao regime dos trabalhadores independentes”, que para os agricultores significa um “agravamento nos seus impostos de uma dimensão impensável”.
O presidente da CAP, Eduardo de Oliveira e Sousa, recusou qualquer recuo no regime simplificado tal como existe, sublinhando que foi desenhado a pensar “na particularidade do setor agrícola”.
De acordo com o presidente da CAP, com as alterações que constam da proposta de Orçamento enviada pelo Governo ao parlamento há “agricultores que verão os seus valores a pagar de IRS multiplicados por cinco ou por seis, ou seja, 500 ou 600%”.
“Estamos em crer que, agora ao nível dos senhores deputados, no parlamento, terão em conta a especificidade do setor e não será levada por diante essa matéria, tal como está desenhada”, expressou.
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