Autárquicas: Projeções dão empate técnico entre Medina e Moedas
A luta pela Câmara de Lisboa está ao rubro! As projeções apontam para um empate técnico entre Carlos Moedas e Fernando Medina.
- Carlos Moedas, candidato do PSD à Câmara de Lisboa, festeja vitória na sede de campanha. A verdade é que as projeções da TVI e da RTP dão empate técnico entre o social democrata e Fernando Medina, candidato do PS e atual presidente da Câmara.
Projeção RTP
- Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/Aliança/MPT/PPM): 32% – 36% (6 – 8 mandatos)
- Fernando Medina (PS/Livre): 31% – 35% (6 – 8 mandatos)
- João Ferreira (PCP/PEV): 10% – 13% (1 – 2 mandatos)
- Beatriz Gomes Dias (BE): 5% – 7% (1 mandato)
- Manuela Gonzaga (PAN): 2% – 4% (0 mandatos)
- Bruno Horta Soares (IL): 3% – 5% (0 – 1 mandatos)
- Nuno Graciano (Chega): 3% – 5% (0 –1 mandatos)
- Outros/Brancos/Nulos: 2% – 9%
Projeção SIC
- Fernando Medina (PS/Livre): 31,3% – 36,3 %
- Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/Aliança/MPT/PPM): 30,2% – 35,2%
- João Ferreira (PCP/PEV): 10,4% – 13,4%
- Beatriz Gomes Dias (BE): 5,7% – 8,7%
- Bruno Horta Soares (IL): 3,2% – 6,2%
- Nuno Graciano (Chega): 2,4% – 5,4%
- Manuela Gonzaga (PAN): 1,8% – 3,8%
Projeção TVI
- Fernando Medina (PS/Livre): 32,6% – 38,6%
- Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/Aliança/MPT/PPM): 29,3% – 35,3%
- João Ferreira (PCP/PEV): 6,6% – 12,6%
- Beatriz Gomes Dias (BE): 4,2% – 8,2%
- Bruno Horta Soares (IL): 3,3% – 7,3%
- Nuno Graciano (Chega): 1,9% – 5,9
- Manuela Gonzaga (PAN): 1% – 5%
- Outros/Brancos/Nulos: 2,1% – 6,1%
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Rui Moreira vence, mas sem maioria absoluta
- A projeção da TVI dá a vitória a Rui Moreira no Porto, com um resultado entre os 39,2% e os 45,2%, o que resulta em seis ou sete mandatos. Tiago Barbosa Ribeiro (PS) não deverá ir além dos 19,7% (dois a três mandatos). “O Porto votou e o Moreira ganhou” ou “Moreira o povo está contigo” são algumas frases que um grupo de apoiantes grita enquanto vão sendo conhecidas as projeções que dão ao candidato até cerca de 45%.
- Rui Moreira (Independente): 39,2% – 45,2% (6 – 7 mandatos)
- Tiago Barbosa Ribeiro (PS): 13,7% – 19,7% (2 – 3 mandatos)
- Vladimiro Feliz (PPD/PSD): 12,2% – 18,2% (2 mandatos)
- Ilda Figueiredo (PCP-PEV): 6,5% – 10,5 % (1 mandato)
- Sérgio Aires (BE): 5,3% – 9,3% (0 – 1 mandatos)
- Bebiana Cunha (PAN): 1,2% – 5,2% (0 mandatos)
- António Fonseca (Chega): 0,8% – 4,8% (0 mandatos)
- Outros/Brancos/Nulos 2,1% – 6,1%
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Abstenção atinge níveis históricos
As projeções dos vários canais televisivos indicam que a taxa de abstenção para estas eleições autárquicas será entre os 45 e 50%. A RTP, a TVI e a SIC apontam exatamente para este intervalo entre 45 e 50%, enquanto a previsão da CMTV é ligeiramente diferente: entre 46 e 49%. Nas eleições de há quatro anos, a taxa de abstenção ascendeu aos 45% — a segunda mais alta de sempre (desde 1976). Nas eleições autárquicas de 2013, a abstenção foi a mais alta da história, com 47,4%. Caso se confirmem as piores projeções, a taxa de abstenção poderá ser a maior de sempre.
As reações
A CDU já reagiu à projeção de abstenção nestas eleições. “Desejaríamos que as pessoas participassem mais, que exercessem um direito que demorou muito a conquistar”, afirmou António Filipe, garantindo que o partido está “de consciência tranquila em relação ao trabalho” de sensibilização dos cidadãos para o voto. Diogo Pacheco Amorim, vogal da direção do Chega e substituto de André Ventura no Parlamento, reagiu com uma curta declaração, considerando que “os políticos mais uma vez falharam, principalmente os das autarquias. Isto é grave”, atirou.
O Bloco de Esquerda, pela voz do eurodeputado José Gusmão considerou que a elevada abstenção “responsabiliza todas as forças políticas” para que promovam uma “renovação” e reforcem os “mecanismos de participação” para que seja possível “puxar pela participação de mais cidadãos nas eleições autárquicas”. A porta-voz do CDS, Cecília Correia, foi a eleita no partido para reagir aos números de abstenção, frisando que as percentagens conhecidas são “alarmantes” e representam um “divórcio entre a sociedade e a política”.
Já Fernando Medina, o presidente e candidato do PS lamentou “os elevados números da abstenção”, ainda que em Lisboa “esses valores possam ficar abaixo da média nacional”. Quanto às expectativas, Medina diz que “ainda não é altura para falar”.
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