Brexit: Londres acelera preparativos e contrata milhares para preparar saída da União Europeia
O Governo britânico anunciou planos para acelerar o processo de saída da União Europeia e a contratação de 3.000 a 5.000 pessoas em 2018 para serviços envolvidos na avaliação e aplicação do ‘Brexit’.
O Governo britânico anunciou hoje planos para acelerar o processo de saída da União Europeia e a contratação de 3.000 a 5.000 pessoas em 2018 para serviços envolvidos na avaliação e aplicação do ‘Brexit’.
Essas contratações poderão elevar até 8.000 o número de pessoas contratadas para o processo de saída, incluindo 300 advogados, a trabalhar em diferentes departamentos governamentais.
Até ao momento, segundo o ministro para o ‘Brexit’, David Davis, o Reino Unido já gastou 662 milhões de libras (753 milhões de euros) neste processo. Numa reunião do governo hoje em Londres, Davis disse aos outros membros do executivo que “os trabalhos preparatórios aceleraram de maneira significativa nos últimos meses”, segundo um porta-voz da primeira-ministra, Theresa May.
Os vários Ministérios estão atualmente a redigir “planos de aplicação” do ‘Brexit’ em cerca de 300 áreas, preparando “o país para diferentes soluções negociadas possíveis ou para um cenário de ausência de acordo”, explicou.
“Esses planos incluem, por exemplo, prazos de execução detalhados, nomeadamente para recrutar e formar novos funcionários, elaborar e fornecer sistemas informáticos e fazer as alterações legislativas e regulamentares necessárias”, precisou o porta-voz.
A primeira-ministra, disse, está confiante num acordo com os 27 sobre a relação futura do Reino Unido com a UE depois do ‘Brexit’, previsto para março de 2019, apesar das divergências dentro do próprio governo sobre a estratégia a seguir.
Os planos também incluem a hipótese de um fracasso nas negociações
“Esses planos evoluem e são permanentemente melhorados para assegurar a máxima proteção desde o primeiro dia de ‘Brexit'”, disse.
O governo publicou na segunda-feira uma lista de 58 setores económicos nos quais avaliou o impacto do ‘Brexit’, sem contudo divulgar o resultado das avaliações.
Esses setores, que representam cerca de 88% da economia britânica, vão da agricultura à publicidade, passando pela farmacêutica, comércio, indústria aeroespacial e turismo.
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