Catarina Martins diz que PJ fez o seu trabalho sobre suspeito de terrorismo e recusa especular

A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que a Polícia Judiciária fez o seu trabalho ao impedir uma “ação terrorista” na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, recusando fazer mais comentários porque “a especulação não ajuda ninguém”.

Catarina Martins diz que PJ fez o seu trabalho sobre suspeito de terrorismo e recusa especular

A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que a Polícia Judiciária fez o seu trabalho ao impedir uma “ação terrorista” na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, recusando fazer mais comentários porque “a especulação não ajuda ninguém”. O suspeito do ataque terrorista, travado pela Polícia Judiciária na quinta-feira, é hoje ouvido em primeiro interrogatório judicial.

À margem de uma visita à Associação para o Planeamento da Família (APF), em Lisboa, Catarina Martins foi questionada sobre este caso, escusando-se a fazer grandes comentários. “A Polícia Judiciária fez o seu trabalho, julgo que não devo dizer mais nada e devemos ter mais dados e acompanhar a atuação da polícia”, respondeu de forma sucinta,

Questionada sobre se esta é uma situação preocupante, a líder do BE considerou que a “especulação não ajuda ninguém” e não se alongou. “Registamos que a Polícia Judiciária fez o que devia fazer e agora acompanharemos o caso com toda a atenção”, reiterou.

Jovem de 18 anos foi ontem detido

Um jovem de 18 anos foi detido na quinta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), que diz ter impedido assim uma “ação terrorista” e ter apreendido várias armas proibidas. Em comunicado com o título “Impedida ação terrorista”, a PJ diz que a investigação que levou à detenção foi desencadeada “por suspeitas de atentado dirigido a estudantes universitários da Universidade de Lisboa”. Através da Unidade Nacional Contraterrorismo, a PJ encetou na quinta-feira de manhã a operação, cumprindo mandados de busca domiciliária.

Fonte ligada ao processo disse entretanto à agência Lusa que o alerta para o atentado terrorista foi dado pelo FBI, unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A mesma fonte confirmou que o detido tem nacionalidade portuguesa e que o ataque estava previsto para esta sexta-feira. No entanto, a fonte adiantou que seria um atentado a título individual e não teria por detrás a ação de um grupo. O arguido, detido em flagrante pela posse das armas, está também indiciado pela prática do crime de terrorismo.

 

 

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