Centenas de pessoas prestam última homenagem a Belmiro de Azevedo no Porto
Centenas de pessoas marcaram presença na última homenagem ao empresário Belmiro de Azevedo, falecido na quarta-feira, aos 79 anos, numa cerimónia absolutamente silenciosa e discreta na Igreja Paroquial de Cristo Rei, no Porto.
Centenas de pessoas marcaram hoje presença na última homenagem ao empresário Belmiro de Azevedo, falecido na quarta-feira, aos 79 anos, numa cerimónia absolutamente silenciosa e discreta na Igreja Paroquial de Cristo Rei, no Porto.
A igreja foi pequena para acolher todos os que quiseram assistir à missa de corpo presente, que começou às 16:00 e durou cerca de uma hora, durante a qual o padre fez questão de salientar que Belmiro de Azevedo “trabalhou muito para chegar onde chegou”.
Depois da missa, que contou com várias personalidades ligadas à política, desporto, cultura e economia, seguiu-se uma cerimónia fúnebre exclusivamente reservada à família.
Mas, durante o dia foram muitas as pessoas que passaram na igreja para se despedir do empresário.
Entre dezenas de funcionários de empresas da Sonae e amigos de Belmiro de Azevedo, estiveram no local o reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo, o presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, o antigo presidente da administração da RTP Guilherme Costa, o diretor do Público, David Dinis, o diretor do colégio Efanor, João Trigo, o médico Sobrinho Simões, o antigo presidente da Universidade Católica do Porto, José Marquitos, que integrou a equipa formada na Sonae e de onde saíram o Público, a Rádio Nova e a produtora de vídeo Douro, José Roquette, antigo presidente do Sporting e, entre outros, o cantor Tony Carreira.
Fizeram ainda questão de marcar presença o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o antigo chefe de Estado Ramalho Eanes, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, o eurodeputado Paulo Rangel, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
O empresário Belmiro de Azevedo morreu na quarta-feira aos 79 anos, depois de décadas ligado à Sonae, onde chegou há mais de 50 anos e que transformou num império com negócios em várias áreas e extensa atividade internacional.
Sem tolerância para a incompetência (“não aceito, nem por um nonagésimo de segundo, que alguém menos competente mande em mim — só na tropa, por obrigação, e na vida civil por decisão de órgãos de soberania”, disse citado numa biografia) e com afamada dedicação ao trabalho e a um estilo de vida “frugal”, Belmiro de Azevedo deixa três filhos, Nuno, Paulo e Cláudia, também relacionados com a Sonae, grupo de cuja presidência saiu formalmente em 30 de abril de 2015.
Tal como Belmiro de Azevedo, também a sua irmã Ana Augusta Azevedo, que estava internada no Instituto Português de Oncologia do Porto, morreu na quarta-feira e foi hoje a enterrar.
A missa de corpo presente de Augusta Azevedo realizou-se às 14:00, numa outra Igreja do Porto.
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