Central sindical timorense exige aumento do salário mínimo para 200 dólares
A Confederação dos Sindicatos de Timor-Leste está a exigir que o salário mínimo passe de 115 para 200 dólares mensais, devido ao aumento do custo de vida, disse o presidente daquela central sindical
O presidente da central sindical timorense, Almério Vila Nova, explicou à Lusa que desde 2012 que o salário mínimo “não é revisto”.
“Há mais de 12 anos que o salário mínimo está estagnado nos 115 dólares [cerca de 105,51 euros]. Com a inflação e o aumento do custo de vida registado nos últimos anos aquele dinheiro já não chega e por isso a proposta é de 200 dólares [cerca de 183,50 euros]”, disse Almério Vila Nova.
“Os 115 dólares não chegam para comer, transporte, pagar renda da casa, educação, saúde e outras necessidades básicas”, precisou o sindicalista.
Segundo o presidente da central sindical timorense, em 2019, o Conselho Nacional do Trabalho, que congrega a Confederação dos Sindicatos, o Governo e o setor privado, aprovaram uma proposta para que o salário mínimo fosse de 150 dólares mensais (cerca de 137,62 euros).
“Infelizmente” aquele aumento nunca foi concretizado, lamentou Almério Vila Nova.
A Confederação dos Sindicatos de Timor-Leste já entregou petições a exigir o aumento do salário mínimo ao Governo, ao Presidente timorense e à presidente do parlamento nacional.
“Há muito tempo, 12 anos, que os trabalhadores estão à espera de aumento”, disse Almério Vila Nova, admitindo a possibilidade, caso não haja resposta até ao final do ano, de realizar protestos e manifestações a exigir o aumento salarial no início de 2024.
MSE // VQ
By Impala News / Lusa
Siga a Impala no Instagram