Cessar-fogo entre Governo iraquiano e curdos foi informação errada, admitem EUA
O porta-voz da coligação que anunciou um cessar-fogo entre curdos e o Governo iraquiano indicou agora que, afinal, trata-se de uma informação incorreta.
O porta-voz da coligação que anunciou hoje um cessar-fogo entre curdos e o Governo iraquiano indicou agora que, afinal, trata-se de uma informação incorreta.
Segundo o coronel Ryan Dillon, o que se passou foi uma suspensão temporária das hostilidades registada durante as negociações entre o Governo iraquiano e a minoria curda, não ainda um acordo oficial de cessar-fogo.
Poucos minutos antes, Ryan Dillon informara que a coligação liderada pelos Estados Unidos obtivera um acordo de cessar-fogo entre Bagdad e a minoria curda no Iraque, interrompendo temporariamente os confrontos entre as duas partes.
O porta-voz militar declarou que a coligação foi informada do cessar-fogo na manhã de hoje e que os oficiais da coligação estão a incentivar os dois lados a garantir que este acordo “não será apenas temporário”.
Os conflitos surgiram entre as forças lideradas por Bagdad e as forças curdas, conhecidas como peshmerga, no início deste mês, quando os militares do Iraque retomaram Kirkuk.
Rica em petróleo, a cidade de Kirkuk é um dos principais focos de discórdia entre Erbil (capital do Curdistão iraquiano) e o Governo de Bagdad.
O referendo curdo que apoiou a independência do Curdistão, realizado em setembro, também provocou tensões entre a minoria curda e o Governo iraquiano, bem como em toda a região.
O cessar-fogo acontece depois de mais de duas semanas de confrontos e de avisos da coligação de que esta disputa estava a distrair os dois lados da luta contra o Estado Islâmico (EI), que atua no norte do Iraque.
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