Costa diz que procurou evitar «crise orçamental»
O primeiro-ministro salientou que procurou evitar a «crise orçamental» que aconteceria com a aprovação da recuperação integral do tempo de serviço dos professores.
O primeiro-ministro, António Costa, rejeitou esta segunda-feira, 6 de maio, a ideia de que a crise política provocada pela ameaça da sua demissão tenha sido propositada e salientou que procurou evitar a «crise orçamental» que aconteceria com a aprovação da recuperação integral do tempo de serviço dos professores.
«Quem criou esta situação não foi o Governo, quem mudou de posição não foi o Governo», disse António Costa em entrevista à TVI, acrescentando que, quando anunciou que tinha comunicado ao Presidente da República que o Governo se demitiria caso o parlamento aprove em votação final global o diploma relativo à carreia dos professores, não procurou uma «crise política» mas, pelo contrário, tentou «evitar uma crise orçamental».
Segundo António Costa, um Governo em fim de mandato não pode «estar a comprometer o país desta forma para o orçamento futuro».
O primeiro-ministro salientou também que, «desde o início da legislatura até hoje, nunca o PEV, BE ou PCP» surpreenderam «com as posições que assumiram».
Apesar de ter sido questionado várias vezes sobre se os acordos de apoio parlamentar que o PS assinou com estes partidos podem ser mantidos no futuro, António Costa não respondeu diretamente.
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