Covid-19: Governo britânico advertido para resistir a acelerar desconfinamento
O Reino Unido registou 231 mortes e 5.766 casos de covid em 24 horas divulgou o Governo, que foi advertido hoje por cientistas para resistir aos apelos para acelerar o desconfinamento.
O Reino Unido registou 231 mortes e 5.766 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Governo britânico, que foi advertido hoje por cientistas para resistir aos apelos para acelerar o desconfinamento.
Numa audição perante a comissão parlamentar de Ciência e Tecnologia, o diretor geral de Saúde de Inglaterra, Chris Whitty, disse que o levantamento apressado das medidas de restrição seria “perigoso” e “colocaria em risco vidas” entre os setores mais vulneráveis da população que ainda não foram vacinados.
“Muita gente pode acreditar que acabou. É muito fácil esquecer a rapidez com que as coisas podem piorar”, alertou o especialista, que disse que será inevitável sofrer um novo aumento no número de casos de coronavírus.
Na segunda-feira tinham sido notificadas 65 mortes e 4.712 casos, mas os números relativos ao fim de semana são normalmente mais baixos devido ao atraso no processamento.
No total, morreram no Reino Unido 124.797 pessoas entre 4.228.998 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.
O balanço sobe para 143.259 mortes se forem somados os casos cujas certidões de óbito fazem referência ao novo coronavírus como fator contributivo.
Até hoje, 22.592.528 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 1.181.431 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de até 12 semanas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.540 pessoas dos 810.094 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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