Criança de dois anos morre após ser separada da mãe pelos serviços de fronteiras dos EUA

Uma imigrante guatemalteca processou os EUA e exigiu uma indemnização de 60 milhões de dólares (53 milhões de euros) pela morte da filha, de 21 meses, depois de adoecer num centro de detenção do Serviço de Fronteiras.

Criança de dois anos morre após ser separada da mãe pelos serviços de fronteiras dos EUA

A informação foi divulgada na quarta-feira por meios locais, que adiantaram que o centro em causa é do Serviço de Imigração e Controlo de Fronteiras (ICE, na sigla em inglês), no Texas.

Stanton Jones, advogado de Yazmin Juárez, afirmou que o Governo “tinha de dar à menina segurança, condições de higiene e cuidados médicos apropriados, mas não o fez, o que teve consequências trágicas”, segundo um comunicado que distribuiu à imprensa.

Jones especificou que a menina entrou nos EUA com saúde, mas que 20 dias depois foi diagnosticada uma grave infeção respiratória, que lhe foi fatal.

Juárez e a sua filha Mariee procuraram entrar de forma irregular nos EUA, em março passado, mas foram detidas e enviadas para o centro do ICE em Dilley, no Estado do Texas.

Depois de ficar sob custódia, Mariee adoeceu, ficando com febre superior a 38 graus, congestão, diarreia e vómitos.

Apesar desta situação, uma enfermeira deu alta à criança poucos dias depois e autorização para viajar, o que permitiu a Juárez e à filha mudarem-se para Nova Jérsia, depois de terem sido libertadas pelas autoridades.

Porém, a criança não recuperou e faleceu em 10 de maio, num hospital pediátrico de Filadélfia, por insuficiência respiratória continuada.

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