O deputado do Chega eleito por Braga, Filipe Melo, foi condenado pelo Tribunal de Braga a pagar uma dívida de 80.493,55 euros, na sequência de três processos de execução, o que poderá levar à penhora de uma parte do salário que auferirá na Assembleia da República, dá conta o Correio da Manhã. Na verdade, o recém-eleito parlamentar, tem o seu nome inscrito três vezes na lista pública de execuções: a mais antiga, de 2 de novembro de 2020, de 75.575,90 euros; outra, de 13 de fevereiro de 2021, de 4146,65 euros e, a última, de 29 de novembro passado, de 771 euros.

«Ter dívidas não é crime»

De acordo com o portal ‘Citius’, a dívida persiste “porque em relação aos executados não se conseguiu encontrar bens penhoráveis suficientes para pagar as respetivas dívidas”. Em declarações ao mesmo jornal, Filipe Melo assume as dívidas e promete que as vai pagar. “Ter dívidas não e crime. Aliás, sempre tencionei pagá-las e fui condenado a fazer uma coisa que já tencionava fazer”, explica. O agora eleito deputado do Chega explicou que a razão destas dívidas se deveu as nascimento, em 2014, de um filho com problemas de saúde. “Residia numa vivenda e, para poder acorrer a todas as despesas que me surgiram, entreguei-a ao banco e é daí que vem a dívida, cujo pagamento estou a negociar”, acrescentou. António Filipe Dias Melo Peixoto é empresário, natural de Braga e sobrinho-neto do conhecido cónego Eduardo Melo Peixoto, falecido em 2008.

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