Três detidos e 17 feridos em confrontos com polícia em Barcelona
Pelo menos 17 pessoas feridas e três detidas quando a polícia carregou sobre centenas que tentaram romper um cordão policial numa manifestação contra a detenção de Puidgemont.
Pelo menos 17 pessoas ficaram hoje feridas e três foram detidas quando a polícia carregou sobre centenas que tentaram romper um cordão policial numa manifestação, em Barcelona, contra a detenção do ex-presidente do governo regional catalão Carles Puidgemont.
A polícia autónoma da Catalunha deteve três pessoas nos arredores da delegação do governo central em Barcelona, onde, segundo o serviço de emergência médica espanhol, foram atendidas 17 pessoas com ferimentos sem gravidade.
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Alguns manifestantes lançaram ovos, latas, bombas de fumo e tinta amarela contra os agentes da polícia antimotim, que carregaram para defender o perímetro em torno do edifício que representa o poder de Madrid.
Um grupo de manifestantes tentou lançar um contentor de lixo contra os Mossos d’Esquadra (policia regional), que carregaram para dispersá-los. Junto à delegação do Governo, ouviram-se palavras de ordem apelando à realização de uma greve geral e pela libertação dos que consideram ser presos políticos.
Milhares de pessoas estão nas ruas de Barcelona a protestar contra a detenção de Puidgemont
Milhares de pessoas estão nas ruas de Barcelona a protestar contra a detenção de Puidgemont, preso pela polícia alemã no cumprimento de um mandado de detenção europeu emitido pela justiça espanhola.
A representação da Comissão Europeia em Barcelona e o consulado da Alemanha foram outros dos pontos em que se concentraram manifestantes. convocados pelos autodenominados “Comités de Defesa da República”.
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Uma organização independentista juvenil chamada Arran colocou letreiros onde se lê “fascista” na casa do juiz que tem a seu cargo o processo dos independentistas, Pablo Llarena, em Das, Girona.
Llarena acusou de rebelião 13 líderes catalães, entre os quais Puidgemont, na sexta-feira. Cinco foram alvos de mandados de detenção e outros três de mandados europeus, incluindo Puidgemont.
Outros quatro acusados, entre os quais o ex-vice-presidente catalão Oriol Junqueras, já estavam em prisão preventiva.
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