Embaixador dos EUA diz que nunca houve sanções de Washington à Guiné-Bissau
Os Estados Unidos da América (EUA) nunca impuseram sanções à Guiné-Bissau por falhas no combate ao tráfico humano ou outras razões, disse hoje o embaixador norte-americano para o Senegal e Guiné-Bissau, Michael Raynor.

O diplomata foi hoje recebido pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e, depois da audiência no Palácio da Presidência, falou aos jornalistas sobre as relações dos dois países.
“Quero agradecer a oportunidade de esclarecer que nunca houve sanções impostas à Guiné-Bissau sobre o tráfico de pessoas ou outras quaisquer”, afirmou.
O embaixador respondia a uma pergunta sobre uma notícia de 2023 que dava conta de que os EUA anunciaram sanções a vários territórios, entre os quais Guiné-Bissau, por falhas na luta contra o tráfico humano.
Michael Raynor explicou que os Estados Unidos da América fazem uma avaliação anual do desempenho dos países sobre o tráfico de pessoas.
Segundo disse, “os países colocados num nível mais baixo não são alvo de sanções, mas sim de restrições nas relações e parcerias com os EUA”.
Foi o que aconteceu em 2023 com a Guiné-Bissau, como apontou, adiantando que no ano passado (em 2024), o país africano “fez bons esforços no combate ao tráfico de pessoas”, o que o “retirou de uma categoria menor e eliminou as restrições”.
Michael Raynor disse que na conversa de hoje com o Presidente guineense agradeceu os progressos e pediu que continue os esforços para que a Guiné-Bissau se mantenha nesta posição.
De acordo com o diplomata, no encontro no Palácio da Presidência falaram ainda das dinâmicas políticas dos dois países, das prioridades políticas da nova administração do Presidente Trump, em Washington.
Falaram ainda sobre aprofundar a cooperação e parcerias, particularmente em desenvolver o setor privado na Guiné-Bissau com a possibilidade de empresas norte-americanas se instalarem no país.
“Trazer a alta qualidade da tecnologia e padrões dos EUA e criar empregos na Guiné-Bissau”, concretizou o embaixador.
O diplomata norte-americano disse que expressou, também, “admiração” ao Presidente Embaló pelos esforços deste “para promover a paz e estabilidade em todo o mundo”.
Sobre ainda as relações dos dois países, indicou que “falam regularmente, incluindo os presidentes Embaló e (Donald) Trump”, sobre assuntos de interesse para ambos, nomeadamente a estabilidade na sub-região africana.
No final deste encontro, falou apenas o embaixador dos EUA e os jornalistas tiveram direito a apenas uma pergunta.
HFI // ANP
By Impala News / Lusa
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