Federação de Sindicatos contesta subida do preço do pão e quer reunião com o patronato
A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) contestou o aumento em cerca de 20% do preço do pão em 2018, e quer convocar o patronato para conciliação no Ministério do Trabalho.
A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) contestou hoje o aumento em cerca de 20% do preço do pão em 2018, e quer convocar o patronato para conciliação no Ministério do Trabalho.
“As associações patronais da panificação decidiram aumentar o pão em 20% em 2018. Contudo já não aumentam os salários dos trabalhadores desde 2011. Por força da inflação registada, os trabalhadores já perderam 7,6% do seu salário”, disse, em comunicado, a FESAHT.
A federação de sindicatos afeta à CGTP referiu que as associações patronais da panificação “pretendem acabar com o feriado municipal, reduzir os dias de férias, acabar com a tabela salarial de domingo, piorar o trabalho noturno, […] criar bancos de horas e manter uma tabela salarial com salários muito baixos, que não repõem o poder de compra perdido”.
A FESAHT disse ainda que o patronato voltou a bloquear a negociação coletiva e tem pressionado o Governo “para não aumentar o salário mínimo para 600 euros”.
No dia 27 de novembro, o presidente da Associação de Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte, António Fonte, adiantou ao Correio da Manhã que o preço do pão irá aumentar cerca de 20% em janeiro de 2018, sustentando este aumento com a subida do preço dos combustíveis, a atualização do salário mínimo e os aumentos previstos com custos de energia.
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